
A Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) recolheu e analisou 534 milhões de dados de telefonemas e mensagens de texto de utilizadores norte-americanos no ano passado, de acordo com o Relatório de Transparência da Comissão Federal de Inteligência 2017 sobre Atividades de Vigilância da Agência Nacional de Segurança.
O número revela um aumento acentuado em relação aos 151 milhões de registos telefónicos de 2016, mas o governo nega que tenham sido feitas alterações aos métodos de recolha de informação, noticia a Reuters.
Este é o segundo relatório de transparência a ser publicado depois da aplicação do USA Freedom Act. A lei foi redigida e aprovada depois de Edward Snowden ter levantado o véu à atividade intrusiva da agência. Aprovada em 2015, a lei limita a NSA a recolher dados sobre as chamadas de indivíduos que sejam suspeitos de estarem ligados a atividades terroristas.
De acordo com Timothy Barrett, representante da NSA, o governo "não alterou a maneira como usa a sua autoridade para obter detalhes de registos de chamadas telefónicas", afirmando que são vários os fatores que podem influenciar o volume de dados recolhidos, como a constante mudança da dinâmica do setor das telecomunicações.
O número de estrangeiros “seguidos” pela NSA também está a aumentar. No ano passado, foram solicitados 129.080 dados, um aumento de cerca de 20%. Esses dados vêm, por exemplo, de empresas de tecnologia, como a Google, que são americanas, mas também armazenam muitos dados de europeus.
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