A Ericsson prevê que, no final de 2020, mais de mil milhões de pessoas vão residir em zonas com cobertura 5G. No seu mais recente Mobility Report, a empresa estima que em 2026, 60% da população mundial terá acesso a cobertura da quinta geração de redes móveis, com uma previsão de 3,5 mil milhões de assinantes.

No que toca ao número de assinaturas 5G globais, a Ericsson elevou a sua estimativa para o final de 2020 para 220 milhões. O relatório detalha que, na base do aumento está a rápida adesão verificada na China, alcançando 11% da sua base de assinantes de redes móveis.

O crescimento no mercado chinês é motivado pelas estratégias adotadas a nível nacional, assim como por uma concorrência intensa entre as operadoras, aliada ao acesso a smartphones com suporte a 5G com preços cada vez mais “em conta”.

Já na América do Norte, espera-se que o 5G represente 4% de todas as assinaturas de redes móveis pelo final do ano. A Ericsson explica que a comercialização está a desenvolver-se a um ritmo rápido no território, prevendo que o valor atinja a ordem dos 80% em 2026: o valor mais elevado de qualquer região no mundo.

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Por outro lado, o panorama não será tão promissor para a Europa, uma vez que as previsões apontam para apenas 1% de assinantes 5G na região. Recorde-se que vários países europeus, incluindo Portugal, viram-se obrigados a atrasar os leilões das frequências da rede móvel de quinta geração, em parte devido à pandemia de COVID-19.

“Este ano testemunhámos um grande salto da sociedade rumo à digitalização”, afirma Fredrik Jejdling, Vice-presidente Executivo e Chefe de Redes da Ericsson, sublinhando que a pandemia “acentuou o impacto que a conectividade tem nas nossas vidas”. De acordo com o responsável, o 5G “está a entrar na fase seguinte da sua evolução”.

“As redes móveis são uma infraestrutura essencial em muitos aspetos da vida diária e o 5G, em particular, será decisivo para a prosperidade económica futura”, enfatiza Fredrik Jejdling.

O Mobility Report dá a conhecer que o valor da quinta geração de redes móveis será também determinado por novas aplicações e casos de utilização.

Por exemplo, a empresa avança que será introduzida nas redes de 5G o IoT essencial, “destinado a aplicações urgentes que exigem um fornecimento de dados dentro de um determinado período”. A introdução permitirá uma variedade de serviços de resposta rápida para consumidores, as empresas e instituições públicas.

Outra das áreas em destaque é a dos videojogos na Cloud. O relatório detalha que a combinação das capacidades das redes 5G com as mais recentes tecnologias informáticas permitirá a disponibilização de serviços de streaming de jogos em smartphones com uma qualidade de experiência equivalente às opções de PC ou consolas.

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