Ao contrário do que alguns especialistas afirmam, as chamadas realizadas a partir do telemóvel não têm interferência com os aparelhos médicos utilizados nos hospitais, mostra uma análise efectuada na Clínica Mayo, em Rochester, no Minnesota.
Contudo, os testes mostraram que outros dispositivos causaram o funcionamento anormal em algumas máquinas, escreve a Reuters.
Neste sentido, foi apurado que um leitor de CD portátil, em funcionamento perto de uma máquina de electrocardiograma, pode originar uma má leitura dos batimentos cardíacos. Por outro lado, um dispositivo de alarme anti-furto, presente em várias superfícies comerciais, pode interferir com o funcionamento de aparelhos como pacemakers ou desfribiladores cardíacos.
A análise foi efectuada com base em 300 testes, realizados durante cinco meses. Para o efeito foram utilizados 192 aparelhos médicos, sujeitos a diferentes testes de interferência quando colocados em contacto com outros equipamentos.
Os resultados obtidos levaram o médico David Hayes e a sua equipa a contrariar a exigência de diversas unidades hospitalares e a afirmar que não existe qualquer tipo de perigo associado à utilização de telemóveis em hospitais. No entanto, a equipa salienta que nem todas as tecnologias são compatíveis com as máquinas hospitalares.
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