A fase principal do leilão do 5G avança para o seu segundo dia de licitações para definir a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz.
De acordo com os mais recentes dados da entidade reguladora, tiveram lugar cinco rondas para um número maior de lotes do que na fase reservada a operadoras que ainda não estão no mercado português. À semelhança do dia anterior, parecem existir alguns lotes para os quais não foram apresentadas propostas.
As informações revelam que as melhores propostas ultrapassam novamente os 180 milhões de euros. No entanto, se aplicarem aos vários lotes disponíveis nas faixas de 700 e 900 MHz, algo que não é possível perceber pelos dados disponibilizados, podem chegar aos 390 milhões.
Em linha com o primeiro dia, os valores aproximam-se dos preços de reserva fixados, embora seja possível constatar em algumas das categorias um maior interesse, como nas faixas de 2,1 GHz e 2,6 GHz, onde existem vários lotes de 5 MHz cada disponíveis. Aqui, em vez dos valores definidos de 2 e 3 milhões de euros, respetivamente, as melhores licitações chegaram a 5,9 (mais do que duplicando o valor fixado para os lotes de 2,1 GHz) e 3,7 milhões.
A MEO, a NOS e a Vodafone confirmaram a sua participação no leilão, onde podem licitar faixas dos 700 MHz aos 3,6 GHz a aplicar no fornecimento de serviços de 5G. Segundo com os preços definidos no regulamento do leilão está previsto um encaixe com as licenças de 237,9 milhões de euros.
Recorde-se que a primeira fase, reservada novos entrantes, gerou mais interesse do que era esperado, com as licitações a prolongarem-se por 8 dias. No último dia de licitações, a 11 de janeiro, atingiram-se valores de 84 milhões de euros, com destaque para as frequências das faixas dos 1800 MHz.
Aí, o valor dos lotes mais do que quadruplicou em relação ao preço inicial de 4 milhões de euros, atingindo ao todo os 54,351 milhões de euros. Já na dos 900 MHz o valor manteve-se sempre nos 30 milhões de euros para os 2 lotes de 5 MHz disponíveis.
Para já, não se sabe ainda quem foram os operadores que participaram na primeira fase, nem que lotes licitaram, mas na fase principal os lotes de espectro disponíveis são mais alargados, e espera-se que haja um maior volume de rondas.
Depois da licitação geral segue-se a consignação, com a localização geográfica dos lotes ganhos, e a atribuição dos direitos de utilização das licenças. Segundo com o calendário atualizado para o leilão do 5G, espera-se que os procedimentos estejam concluídos durante o primeiro trimestre de 2021.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação (Última atualização: 18h43)
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