Amanhã contam-se 7 meses certos desde o início da fase principal do leilão do 5G, que arrancou a 14 de janeiro de 2021, mas parece que o procedimento ainda está para durar. As licitações voltaram a fixar-se nas faixas dos 3,6 GHz, com subidas mínimas nas 12 rondas realizadas.
No total do leilão, entre a fase principal e a fase dos novos entrantes, o encaixe potencial para o Estado com as licenças de 5G que dão acesso à utilização do espectro nas faixas de 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, é já de 432,6 milhões de euros, mais 194,7 milhões do que estava inicialmente previsto pela Anacom. Na fase principal as propostas dos operadores somam hoje 348,3 milhões, mas as contas só podem ser feitas depois de terminado o leilão.
A demora na conclusão do procedimento leva a uma troca de acusações entre os operadores e o regulador, e o Governo já admitiu que está a perder a paciência. Todos concordam que o atraso é negativo para a economia e a sociedade, e que está a colocar Portugal na cauda da Europa em termos de tecnologia de nova geração móvel, mas as divergências mantêm-se.
Ontem a Anacom comunicou que está a preparar uma nova mudança do regulamento apara acelerar o leilão, depois de ter já duplicado o número de rondas diárias. A entidade reguladora quer agora impedir as licitações pela margem mínima de 1 e 3%, que têm sido a norma nos últimos meses. Desta forma acredita que poderá ser mais rápido o desfecho do leilão.
As operadores têm agora 5 dias para se pronunciarem antes de uma consulta pública que terá também que decorrer em 5 dias. O que significa que só em setembro estas mudanças podem ser aplicadas.
O SAPO TEK vai manter o compromisso de continuar a acompanhar diariamente os resultados do leilão e trazer aos leitores a informação atualizada sobre a evolução do processo.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 19h46
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