O estudo "Tendências do Consumo de Telefonia Móvel", realizado pela The Phone House, na Espanha, revela que 61 por cento dos subscritores de redes móveis estaria disposto a mudar de operador em troca de um terminal mais moderno, com melhor design e mais funcionalidades, desde que o número de telefone se mantivesse inalterado.



Mais de metade de 25 por cento dos inquiridos que havia trocado de operador diz não ter notado diferenças significativas, comparativamente a 46 por cento que refere ter registado diferença, principalmente no custo de chamadas.



Apesar da maioria dos inquiridos não estar muito a par das capacidades das novas tecnologias aplicadas à telefonia móvel (GPRS ou UMTS), mostram-se favoráveis a integrar no seu telefone funcionalidades onde observam benefícios perceptíveis, como o ecrã a cores, sons polifónicos ou câmara fotográfica, revela o estudo da The Phone House, citado pela IBL News.



Apesar de continuar a ser um factor importante a ter em conta, o preço dos terminais já não é decisivo na hora da compra. De acordo com o estudo, conclui-se que o preço médio que os inquiridos gastam com os seus terminais é de 98 euros, que substituem a cada ano e meio.



A deterioração do telefone continua a ser o principal motivo apresentado para a troca de terminais (26%), embora se registe um aumento de outras razões, como o aproveitamento de promoções (17%) ou o seguimento das novas tendências (15%). De destacar que em 12 por cento dos casos a compra de um novo terminal foi motivada pelo roubo do anterior.



De acordo com dados da Asociación Independiente de la Guardia Civil (ASIGC ), no último ano, o número de roubos de telefones móveis aumentou 25 por cento. Este motivo, assim como a deterioração, leva a que 27 por cento dos clientes da rede The Phone House subscrevam os seguros de protecção disponibilizados pela empresa.



Notícias Relacionadas:

2004-05-17 - Operadores móveis poderão atingir 50 por cento do tráfego de voz em 2009