As campanhas de promoção dos serviços móveis de terceira geração estão a ser bem sucedidas em mostrar aos utilizadores quais as vantagens dos novos serviços, mas diferença da relação custo benefício entre a tecnologia actual e a 3G é ainda desconhecida para a maior parte das pessoas. Assim, embora 61 por cento os utilizadores de telemóveis de 15 países já tenha conhecimento dos serviços 3G, apenas 29 por cento afirma planear mudar para a nova geração de comunicações móveis.




Estas conclusões fazem parte do Mobinet 5, um estudo da empresa de consultadoria A.T. Kearney, uma subsidiária da EDS, conduzido através do The Judge Institute da Business School da Universidade de Cambridge. O Mobinet é realizado duas vezes por ano a 6 mil utilizadores de telemóveis de 15 países.




Desde o último inquérito realizado à seis meses atrás, o Mobinet notou que os utilizadores estão mais preocupados com os custos dos futuros serviços móveis, assim como dos actuais. Mais de um terço citaram os custos como o factor mais importante que os poderá impedir de mudar para a terceira geração móvel, enquanto que 36 por cento dos inquiridos afirmou não precisar ou não entender os benefícios da tecnologia.




Mesmo nos actuais serviços de redes móveis, os preços assumiram um maior peso como factores dissuasores. De acordo com os responsáveis pelo estudo, esta é a primeira vez desde o lançamento do Mobinet em 2000 que os custos são evocados pelos utilizadores como a principal razão para não aceder mais vezes à Internet através do telemóvel. De facto, a percentagem dos que alega este factor para a não utilização deste serviço aumentou em 80 por cento no último semestre.




A empresa de consultadoria indica porém que a elevada percentagem de utilizadores que tem conhecimento da terceira geração móvel é animadora. Os inquiridos mostraram que entre as três funcionalidades que mais os atrai nos serviços 3G se contam o acesso à Internet e serviços de dados mais rápidos (45%), enquanto que o envio e recepção de imagens foram referidos por 34 por cento e o download de música por 21 por cento.





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