Já são cerca de 3,35 milhões os subscritores de pacotes de telecomunicações em Portugal. O valor, atingido no final de junho, representa um crescimento de 1,4% face ao trimestre anterior e mais 7,6% quando comparado em termos homólogos. 

No mesmo período, 82,1 em cada 100 famílias dispunham de um pacote de serviços de comunicações eletrónicas, informa a Anacom no seu mais recente relatório sobre o sector.

A entidade reguladora sublinha que o crescimento do número de subscritores de serviços em pacote resultou do aumento dos clientes de pacotes quintuple play (5P), que registaram mais 61.000 subscritores no segundo trimestre de 2016, e dos pacotes triple play (3P), cujo número de subscritores aumentou em 22.000 neste período.

As ofertas 3P - com serviço telefónico fixo, banda larga fixa e televisão por subscrição - têm 1,37 milhões de subscritores (40,9% do total) e os pacotes 5P - com banda larga móvel e o serviço telefónico móvel além dos outros três serviços - têm 1,34 milhões de subscritores (39,9% do total).

A MEO continua a reunir a maior quota de serviços em pacote (39,9%), seguida muito de perto pela NOS (39,8%). A terceira posição cabe à Vodafone (15,1%), que foi, novamente a operadora que mais aumentou a sua quota de subscritores ao registar a aquisição líquida de 26.000 novos clientes. O Grupo APAX - Cabovisão e ONI - tinha 5,2%.

Adicionalmente, refere-se que o grupo NOS liderava nas modalidades 2P (double play), 3P e 4P (quadruple play) enquanto a MEO liderava na modalidade 5P.

O relatório revela ainda que as  receitas dos serviços de comunicações eletrónicas em pacote atingiram os 831 milhões de euros no primeiro semestre de 2016, o que representa uma subida de 12,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Mais de metade destas receitas (53,9%) teve origem em ofertas quintuple play (5P). Já a  receita média mensal por subscritor foi de 41,96 euros no mesmo período, traduzindo-se numa subida de 3,6% em termos homólogos.

Em termos de receitas, a MEO tinha uma quota de 43,4%, seguindo-se o Grupo NOS (39,3%), a Vodafone (12,9%) e o grupo APAX (4,3%).