A medida terá como objetivo melhorar os níveis de eficiência da companhia, aumentando a produtividade e rentabilidade da operadora brasileira, explica a Reuters que adianta a notícia.



Segundo a agência, a medida será implementada já durante o mês de abril e contribuirá para o objetivo de reduzir em 20% os custos com pessoal, uma justificação avançada pela própria Oi, que no Brasil dá emprego a 177 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.



A história da Oi e da PT ligaram-se primeiro graças a um acordo de parceria e mais tarde devido a um projeto de fusão que não chegou a concretizar-se nos termos inicialmente previstos.



A dívida da Rioforte à PT levou a uma revisão do acordo, passou a PT Portugal para as mãos da Oi e deixou os acionistas da PT SGPS com menos poderes na empresa que resultaria da combinação de negócios entre esta e a operadora brasileira (a Corp Co).



Essa combinação de negócios deveria ter sido concretizado até final de março - data limite prevista para a entrada a cotação da Corp Co - o que acabou por não acontecer e com isso os termos do acordo entre PT SGPS e Oi voltaram a ser alterados.



Os acionistas das operadoras decidiram agora que a Corp Co já não será criada e a unificação do capital acionista será feita na Oi, que vai alterar os estatutos. Também decidiram um aumento do direito de voto da PT SGPS para 15% (o dobro do que estava previsto) e que será nomeado um novo conselho de administração para a empresa, mantendo a lógica de paridade - igual número de membros da PT SGPS e da Oi - mas reduzindo de 10 para 8 o número total de administradores. O novo acordo tem agora de ser votado pelos acionistas.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico