No relatório da ITU há bons e maus indicadores sobre Portugal: no ranking mundial de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação o país caiu quatro posições, do 39º lugar para 43º, mas apesar da queda Portugal continua a ter uma posição mediana numa lista que engloba 166 países.



Quando a análise do índice de desenvolvimento apenas tem em conta os países europeus Portugal assegura a 29ª posição, o que neste caso já não é uma posição muito positiva pois coloca o país na segunda metade da tabela. Ao todo existem 40 nações europeias que foram analisadas pela ITU.



Quer isto dizer que Portugal está bem colocado no que diz respeito à media global, mas não quando só se tem em conta a média europeia, como resume a seguinte tabela:

[caption]ITU POrtugal 2013[/caption]

Quando a análise recai no preço da banda larga fixa por percentagem de dinheiro disponível por agregado familiar, Portugal aparece na 24ª posição com o custo média a representar 1,27% do capital das famílias.




No que diz respeito ao número de acessos à Internet Portugal surge na 34ª posição, quando no ano anterior tinha conseguido o 32º lugar, enquanto no índice de uso houve um tombo do 44º para o 49º lugar.



Destaque para a Dinamarca que em 2013, ano sobre o qual recai o relatório da ITU, conseguiu alcançar a primeira posição no índice de desenvolvimento das novas tecnologias da informação, seguida de muito perto pela Coreia do Sul e pela Suécia, que surge na terceira posição.



A nível europeu é a Islândia quem ocupa o terceiro lugar, ficando acima do Reino Unido que consegue a quarta posição. Os britânicos conseguem no entanto garantir a segunda posição na tabela que mede os rendimentos médios por família e a despesa que representa a ligação à Internet: melhor só mesmo os Irlandeses que apenas gastam 0,37% dos seus rendimentos com a ligação à “grande rede”.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico