Os dados constam do Indice Global de Conectividade realizado pela fabricante de telecomunicações chinesa Huawei, que coloca os Estados Unidos na liderança da tabela, seguidos por Singapura e pela Suécia. Em cada país são avaliados 40 indicadores, que procuram apurar o ritmo da transformação digital de cada país.

A informação relativa a Portugal também destaca que a agenda nacional para a digitalização define como prioridade estimular a economia digital e as TIC por via da internacionalização. E também estabelece como meta o aumento dos débitos disponíveis até 2020.

Outros objetivos da Agenda Digital citados no documento são a intenção de levar metade da população a usar serviços públicos online; aumentar o número de negócios que recorrem ao comércio eletrónico para 50%; e as exportações ligadas às TIC para 20%. Todas as medidas foram definidas como metas a alcançar até 2016.  

Na lista, Portugal está na posição seguinte àquela que ocupa Espanha e quatro lugares à frente da posição atribuída a Itália, mas a generalidade dos países da União Europeia estão melhor posicionados.  

Um estudo divulgado já este ano colocava Portugal longe dos melhores lugares do Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade, embora indicasse que o país ficava ligeiramente acima da média europeia na análise (com 0,53 pontos contra 0,52), tendo subido dois lugares na tabela face à análise do ano anterior.

Este índice é criado a partir da análise de indicadores em seis áreas distintas, que cobrem domínios como a conectividade, capital humano, utilização da internet, integração de tecnologias digitais, digitalização dos serviços públicos, investigação e desenvolvimento. 

Portugal destacava-se aí na conectividade pela boa cobertura de banda larga e pela disponibilidade de internet rápida para 91% das residências.