Um estudo da Ericsson apurou que os prestadores de serviços Precursores no 5G para consumidores têm três vezes mais probabilidades de reter clientes e quase o dobro das hipóteses de aumentar o ARPU (receita média mensal por cliente), em comparação com outros prestadores de serviços de comunicação. Um terço dos operadores com serviços 5G considerados Precursores estão na Europa. A maioria encontra-se, para já, no Nordeste Asiático e na América do Norte.

Os operadores nesta categoria têm uma cobertura da população com 5G acima dos 75% e velocidades de transferência de 270 Mbps. Quase metade já lançou o acesso sem fios fixo 5G e têm sido os mais proativos na implementação de capacidades 5G autónomas e de computação multi-access edge (MEC). Metade dos operadores nesta categoria, mostra também a pesquisa, aumentou o ARPU em 1% no último ano, comparativamente aos operadores menos avançados na tecnologia.

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O relatório da Ericsson identifica quatro etapas de maturidade do 5G. Exploradores, Potenciais, Aspirantes e Precursores do 5G. Nesta grelha, os Exploradores representam os operadores que já iniciaram o seu percurso com o 5G; seguem-se aqueles que têm clientes satisfeitos graças ao melhor desempenho das redes 4G, mas que não investiram tanto na evolução da rede e oferta de 5G; e aqueles que têm grandes aspirações face ao 5G, mas ainda têm de tentar melhorar a satisfação dos clientes.

Os Precursores do 5G são, nesta escala, os mais avançados a tirar partido do potencial da tecnologia, com a melhor cobertura, desempenho e inovação no 5G e reconhecidos pelos consumidores como líderes do mercado nesta tecnologia, mesmo que esse posicionamento não corresponda à sua quota nos respetivos mercado locais. 

“São caracterizados pelo melhor net promoter score (NPS) dos seus mercados, bem como por impulsionar a inovação ao prestarem uma média de três serviços de 5G para consumidores, como jogos na nuvem, vídeo imersivo (RA/RV) e acesso sem fios fixo ao 5G”, explica a empresa.

Para ascenderem a esta categoria, onde estão os operadores percecionados como líderes por 70% dos seus clientes, o estudo da Ericsson deixa algumas recomendações aos operadores, que passam por desenvolver uma cobertura extensa e comunicar marcos; ampliar a cobertura no interior e melhorar a velocidade; explorar ofertas convergentes 5G; ou inovar nos planos tarifários, com gamas mais avançadas de 5G.

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A pesquisa também sugere melhorias no marketing do 5G, para conseguir uma liderança de perceção, ou a aposta em parcerias e programas de ecossistemas para smartphones e outros dispositivos, entre outras iniciativas.

Jasmeet Singh Sethi, responsável pelo ConsumerLab, o departamento de investigação da Ericsson, sublinha que “os serviços ao consumidor baseados no 5G podem desbloquear um valor que pode atingir os 3,7 mil milhões de dólares em oportunidades de receitas acumuladas para os prestadores de serviços de comunicação até 2030”.

A Ericsson garante que o estudo Precursores do 5G é o primeiro a analisar o 5G para consumidores, combinando dados de satisfação dos clientes com factos sobre o mercado e tendo por base a avaliação das estratégias para a maturidade do 5G. Em análise estiveram 73 prestadores de serviços, em 22 mercados.

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