A Anacom divulgou dados sobre os serviços de telecomunicações em pacotes, destacando que no terceiro trimestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,5 milhões (+155 mil ou +3,6% do que no mesmo período do ano anterior). As ofertas 4/5P foram as grandes impulsionadoras do crescimento, tendo registado mais 171 mil subscritores, num crescimento de 7,7%.

A MEO foi a operadora com a maior quota de mercado dos subscritores de serviços em pacote no terceiro trimestre, com 41,1%, seguindo-se a NOS com 35,6%, a Vodafone com 20,3% e a NOWO com 3%. A Vodafone e a MEO aumentaram a sua quota em 0,5% e 0,3%, respetivamente, em comparação com o período homólogo do ano passado. Por outro lado, a quota da NOS caiu 0,4% e a NOWO 0,3%. A MEO foi a operadora que apresentou a maior quota em todos os tipos de oferta, com 44,9% em 2P, 39,1% em 3P e 41,8% em 4/5P.

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No geral, foram mesmo as ofertas de serviços 4/5P as mais utilizadas durante o terceiro trimestre de 2022, contabilizando 2,4 milhões de subscritores, somando o total de 53,1% do total de pacotes. Segue-se as ofertas 3P com 1,7 milhões de subscritores, correspondendo a 37,7%. E desde 2919, a subida das ofertas 4/5P foi a mais elevada, em 7,7%. Já o 3P registou uma diminuição de 0,7%, depois de um crescimento registado em 2019 e 2021.

Os serviços vendidos de forma individual, sem pacote (1P) continuam a representar 71,6% dos acessos móveis e 15,6% dos acessos fixos. No total dos fixos e móveis, a maioria foi feita em 1P, com 56,3%, seguindo-se os integrados móveis em pacote com 22,3%, os acessos fixos integrados em pacote em 18,1% e por fim, 1P para acessos fixos em 3,3%.

Cada subscritor gerou uma receita mensal média de 34,76 euros, sem IVA, um aumento de 0,6% face ao mesmo trimestre homólogo do ano passado. A receita mensal média foi de 43,16 euros para as ofertas 4/5P, num crescimento de 0,1% e de 27,51 euros para o 3P, numa redução de 0,6%.

Ainda segundo os dados da Anacom, a MEO foi a operadora com a maior quota de receitas de serviços mais elevada, com 41,2%, seguido pela NOS com 40,1%, a Vodafone com 16,8% e a NOWO com 1,8%. A MEO e a NOS aumentam as suas quotas de receitas em 0,1%, mas a NOWO perdeu 0,2% e a Vodafone 0,1%.

Nota de redação: Notícia atualizada com mais informação. Última atualização 11h50.