O Super Bowl não é apenas futebol americano. Com um espetáculo de intervalo dinamizado por artistas de renome, fogo de artifício, estruturas animadas e extensas equipas de bailarinos, aquele que é um dos eventos desportivos do ano, não só é aclamado por decidir o vencedor da liga norte-americana de "football", como pelos momentos artísticos que proporciona com o seu, já tradicional, "half-time show".

Este ano, com Lady Gaga no centro do palco, a tecnológica norte-americana Intel, teve também um papel a desempenhar com o seu "enxame" de Shooting Stars. Com a performance da artista a iniciar-se na cobertura do estádio, um conjunto de 300 drones luminosos serviu de pano de fundo aos primeiros momentos de uma atuação que se prolongou durante pouco mais de 13 minutos.

Através de vários jogos de luz azul, vermelha e branca, os drones começaram por construir simples cortinas de cor e acabaram por formar a bandeira dos Estados Unidos da América antes de Lady Gaga se atirar para o relvado do NGR Stadium.

A coreografia foi exibida este domingo, mas, dadas as regulamentações que impedem a operação de drones sobre locais lotados, o momento teve de ser gravado no início da última semana. Os ensaios, no entanto, começaram no passado mês de dezembro quando uma equipa da Intel se dirigiu ao NRG Stadium para estudar as plantas do estádio e as variáveis que poderiam influenciar o voo de cada um destes aparelhos.

Contente com o resultado, Anil Nanduri, vice-presidente do New Technology Group da Intel, comentou que esta foi a "execução de um esforço monstruoso".

Note que nenhum dos drones é controlado manualmente durante a execução. Em vez disso, todos eles obedecem a uma coregorafia programada meticulosamente por vários técnicos da gigante tecnológica.