A taxa de penetração da televisão paga estava na altura nos 86,6 assinantes por cada 100 famílias clássicas, mais 4,1 pontos percentuais do que em 2014.

Um dos factores que contribuiu para tal foi o aumento das ofertas em pacote. No final do ano, cerca de 87,8% dos assinantes dispunham do serviço integrado em pacote.

Embora tenha diminuído 1,4%, a tecnologia por cabo continua a ser a forma de acesso mais importante (38,3%). As ofertas suportadas em FTTH/B por sua vez cresceram 4,4 pontos percentuais e representam agora 23,1% do total de assinantes, assumindo-se como o segundo tipo de acesso mais representativo.

O xDSL diminuiu 1,2%, o que aconteceu pela primeira vez desde que esta informação é recolhida, e caiu para o terceiro lugar entre as redes de suporte do serviço (21,3%). Segue-se o DTH (transmissão por satélite), que representa 17,4% do total, que aumentou 1,7%, o primeiro aumento anual registado desde 2011.

Além dos aspectos mais técnicos, a ANACOM revela ainda que os assinantes usam cada vez mais as funcionalidades associadas ao serviço de TV por subscrição. A utilização cresceu cinco pontos percentuais no geral, com cerca de 67% a recorrerem às diferentes opções disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado, por 53% dos clientes.

Os dados da Anacom para o último trimestre do ano passado mostram ainda que a NOS continuou a ser líder, com uma quota de assinantes de cerca de 43,8%. A MEO tinha 40,7%, a Vodafone 10,2% e a Cabovisão 5,1%. Mais uma vez, a Vodafone foi o único prestador a aumentar a sua quota de clientes (2,7 pontos percentuais), sendo também aquele que, em termos líquidos, mais assinantes captou, sublinha o regulador.