Face ao endurecimento das sanções previsto no novo Código da Estrada que entrará em vigor no início de 2004, a revista Automagazine e a CR&M promoveram em conjunto um teste prático destinado a avaliar as consequências da utilização do telefone na condução, concluindo que falar ao telemóvel prejudica em cerca de 25 por cento o desempenho ao volante.



O teste, realizado hoje em Palmela, mostra que a acumulação de erros para quem conduz e fala ao telemóvel é clara. "O atendimento de chamadas motiva o desvio da atenção da condução", salientam os promotores da acção.



Numa pista fechada e em condições de segurança controladas, foi solicitado a três "condutores-cobaia" que efectuassem um conjunto de manobras e procedimentos normais do ambiente rodoviário - como travar diante de um obstáculo inesperado, controlar o carro em curva, determinar que caminho escolher numa bifurcação, ceder passagem a um peão, entre outros - com e sem telemóvel e com e sem o recurso a auricular e a sistemas de alta voz, de modo a extrapolar conclusões.



Descontando o grau de aprendizagem da pista que os "condutores-cobaia" experimentaram, a qualidade da condução praticada com um telefone na mão decresce em 80 por cento.



Já os dados estatísticos da Direcção Geral de Viação acrescentam que a probabilidade de ocorrência de um acidente enquanto se conduz e se tenta, ao mesmo tempo, falar ao telemóvel é incrementada, em média, quatro vezes, podendo agravar-se seis vezes durante os primeiros minutos de conversação.



Para a DGV, os efeitos no condutor quando conversa ao telefone e conduz um automóvel podem ser comparados aos efeitos decorrentes de uma condução sob a influência de álcool.



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