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O director geral da ADT Fire & Security, uma das promotoras do Barómetro da Segurança das Organizações em Portugal, traça o percurso da percepção e utilização da videovigilância no país.

O TeK esteve na apresentação da primeira edição do Barómetro da Segurança das Organizações em Portugal e procurou saber junto de João Ribeiro, director geral da ADT Fire & Security, uma das promotoras da análise, como encaram os portugueses o recurso à videovigilância.
João Ribeiro: Pelo que podemos concluir dos barómetros que desenvolvemos - o primeiro foi lançado em 2006, com dados de 2005 - é que a videovigilância é hoje em dia comummente aceite por populações e organizações. Verificou-se uma evolução e amadurecimento da nossa sociedade relativamente à videovigilância. Efectivamente existe alguma evolução na forma como este tipo de sistemas é hoje aceite na nossa sociedade muito embora ainda exista um longo caminho a percorrer, que passa em grande parte pela questão da utilização posterior das imagens captadas por estes sistemas.
A incerteza quanto a forma como estas imagens são posteriormente utilizadas gera ainda alguma desconfiança. No entanto, tal como a forma como as populações evoluíram na forma como encaram a videovigilância actualmente, provavelmente potenciado pelo maior conhecimento sobre o que são e como podem contribuir para aumentar a sua segurança na medida em que são na sua raiz sistemas de dissuasão, a partir do momento em que demonstrarem aos cidadãos que as imagens que são captadas são utilizadas única e exclusivamente para a sua segurança, e quando essa for uma realidade em Portugal, então a videovigilância será aceite sem desconfiança por todas as pessoas, aumentando os 64,1 por cento que afirmam sentir-se mais seguros com a presença de um sistema de videovigilância para 100 por cento (Dados do Barómetro 2007 "Segurança, Protecção de Dados e Privacidade em Portugal", 2.ª Edição).
No que diz respeito ao universo das organizações, a evolução que se deu está claramente relacionada com o potencial que estes sistemas têm na protecção dos activos físicos humanos das suas organizações; no contributo muito positivo na protecção contra agentes do exterior, com 93 por cento das organizações inquiridas a concordarem que os sistemas de videovigilância contribuem para dissuadir comportamentos ilícitos.
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