
Por Fernando Alves (*)
Esta é uma questão comum quando se começa a entrar no mundo da agilidade. Mesmo quando já trabalhamos há algum tempo, por vezes, não paramos para refletir sobre esta questão.
Vamos começar por identificar o que é uma equipa ágil. No fundo, é um grupo de pessoas multifuncionais que trabalham em conjunto para entregar um produto, serviço ou solução seguindo uma metodologia ágil.
Parece uma definição simples, mas levanta algumas questões. Por exemplo, serão todas as equipas iguais? As equipas são formadas por seres humanos com capacidade de raciocínio e valores distintos. Para além disso, as organizações têm a sua própria cultura organizacional que influencia a forma de estar das pessoas, os seus projetos e consequentemente as equipas. As equipas são, portanto, diferentes entre organizações e distintas dentro de uma mesma organização. Para complementar esta diferenciação, os valores das pessoas individualmente ajudam a definir os valores da equipa, o que por sua vez leva também à diferenciação no seu desempenho.
O desempenho de cada equipa, é variável. Existem muitas variáveis que contribuem para o desempenho da equipa, desde os seus valores, os seus conhecimentos, a empatia outras valências. No entanto, sou da opinião inequívoca que numa equipa o Eu não é mais importante que o Nós.
É importante ler de novo e refletir no significado da frase.
Sim, as pessoas têm conhecimentos diferentes. Sim, as pessoas têm velocidades diferentes. Sim, as pessoas são diferentes! Mas o resultado de uma equipa é concretizado por um grupo de pessoas que se interajuda para obter o melhor resultado possível dentro do grupo ao qual pertencem. Elas partilham os mesmos valores, respeitam-se mutuamente, são honestas, respeitadoras, transparentes e avançam em equipa e da forma escolhida por todos, no grupo. Ajudam a equipa a ser melhor e a progredir de forma coesa, com a sua individualidade.
Em modo de conclusão, em iniciativas ágeis, o que conta mais é o equilíbrio entre o desempenho individual e o desempenho da equipa. Ambos são importantes e complementares, mas o que faz a diferença é a forma como se articulam e se potenciam mutuamente tornando o Nós mais importante que o Eu.
(*) Consultor & Agile Coach na Create IT
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