(*) Antoine Blanchys
A transição digital está a revolucionar aos poucos modelos de negócios que existiam há séculos: restauração, hotelaria, transportes, logísticas, procura de talentos ou de recursos humanos, compra de bens físicos e bens imateriais…
Os exemplos já são conhecidos de todos: a Uber, booking.com, amazon, spotify, netflix, upwork, airbnb… e entre nós: Uniplaces, Farfetch, Imprimir360, besttables/the fork, Prozis… Mesmo os setores mais tradicionais são reinventados com disrupção e em plataformas mais ou menos abrangentes de e-commerce/e-business.
E-commerce: uma evidência crescente… com Portugal em destaque
Por dia, em média, são entregues em todo mundo mais de 68 milhões de encomendas que resultam de compras online. Na Black Friday, cerca de 50% das vendas online foram feitas via Amazon o que significa que a empresa terá faturado cerca de mil milhões de euros em apenas 24 horas.
Segundo dados do Relatório Europeu de E-commerce B2C 2016 estima-se que o número de empregos criados pelo e-commerce seja de 2,5 milhões (diretos e indiretos) e que existam mais de 750,000 negócios online na União Europeia.
A favorecer este crescimento há que ter em conta o aumento da taxa de penetração da internet na União Europeia. Em toda a região a taxa de penetração já ultrapassa os 80% em média. O caso Português é paradigmático já que os Portugueses são quem mais passa tempo conectado na União Europeia: 780 minutos por dia.
Atualmente, nos Estados Unidos, mais de 51% dos norte-americanos preferem fazer compras online que em retalhista físico. Outro dado igualmente relevante passa pelo crescimento esperado do volume de transações em e-commerce. Se em 2015 era superior a 300 mil milhões de euros, então, em 2020 espera-se que atinja os 500 mil milhões.
Em Portugal, por exemplo, cerca de 48% das pessoas faz compras online pelo menos uma vez por mês.
O E-commerce abre novas fronteiras para Portugal
Encontrar novos clientes, exportar para outros países, diversificar o modelo de negócio, reduzir custos transacionais são agora possíveis com o E-commerce.
Para marcas portuguesas, o E-commerce é uma oportunidade para divulgar os seus produtos e encontrar novas audiências, minimizando os investimentos. Uma única plataforma pode ser escalada a vários países e os Budgets são perfeitamente adaptáveis aos objetivos de conquista. Os custos de acesso aos outros mercados são reduzidos e as vantagens do online são potenciadas: acesso direto aos clientes, conhecimento das suas preferências específicas.
Para empresas B2B, o E-commerce será uma grande revolução no futuro que irá aumentar em muito a produtividade das equipas. O E-commerce permite libertar as empresas dos constrangimentos transacionais ou operacionais: encomendas, seguimento logístico, faturação e até mesmo suporte técnico. E assim dedicar as equipas comerciais para a relação com os clientes e para o aconselhamento…
Há alguns anos, começámos a procurar online… e ainda a escolher fornecedores ou produtos offline. Hoje, toda uma série de transações são operadas online: táxi, compras, hotel, escolha de restaurante… progressivamente, o e-commerce está a tomar conta do nosso dia-a-dia… permitindo escolhas melhor informadas, maior comodidade e uma vida facilitada etc… e sobretudo, maior rentabilidade e possibilidade de expansão para as empresas.
O ecommerce será uma das chaves de competividade para as empresas!
(*) Diretor-geral da Mediapost
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