Embora existam dúvidas quanto à forma como será gerido o conhecimento resultante da utilização dos computadores que estão a chegar ao Primeiro Ciclo no âmbito do programa e-escolinha, ninguém nega que a mesma influenciará o futuro comportamento dos mais novos, existindo mesmo quem já fale na criação de uma geração que terá características muito próprias: a "Geração Magalhães".

O TeK aproveitou o encontro com João Paulo Sá Couto, administrador da JP Sá Couto - a empresa responsável pela produção dos famigerados computadores portáteis - numa conferência de imprensa recente e indagou-o para saber como este encara a responsabilidade de influenciar o futuro de toda uma geração.

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TeK: Começa a falar-se na criação de uma "Geração Magalhães" em Portugal com o lançamento do programa e-escolinha. Como é que a JP Sá Couto sente o peso desta responsabilidade?
João Paulo Sá Couto:
Sentimos muito orgulho de pertencer neste momento a um grupo de empresas que vai ser responsável por essa geração. A Geração Magalhães só vai ser notada daqui a alguns anos e aí é que vamos dar valor ao investimento que estamos a fazer hoje.

Esta geração Magalhães vai ser uma geração muito mais habituada às tecnologias, vai ter um acesso muito mais rápido ao conhecimento e, às tantas, o computador vai ser algo perfeitamente banal que os vai ajudar pelo futuro nas suas actividades, de certeza. Mas isso só se vai notar daqui a alguns anos...

Patrícia Calé