O regulamento que vai balizar a utilização civil de drones em Portugal esteve recentemente em consulta pública, em mais um passo para a introdução de regras que vão impor várias restrições.

Se a proposta apresentada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil no início de maio avançar sem alterações de fundo, a altitude de voo e o local são duas áreas onde a nova legislação introduz restrições.

Também estão definidos dois tipos de drones, que se distinguem pelo peso, uns e outros com movimentos restritos, e previstas exceções à legislação, que contudo carecem de autorizações especiais da ANAC.

Inquiridos sobre de que forma a questão deve ser endereçada e que aspetos são prioritários na definição de regras, os leitores do TeK deixaram a sua opinião na votação que tivemos online nas últimas semanas.

A grande maioria considera que a privacidade tem de ser garantida e a legislação deve ser clara em relação a isso (62%). Um quarto dos leitores (25%) que votaram defende que o debate sobre o tema deve ser mais alargado antes de impor regras. Para menos leitores (13%) o fundamental é avançar rápido com leis que não limitem a inovação.

Na próxima votação, já online, o Tek quer saber como se revê na futura condução autónoma, depois de ter sido confirmado o primeiro acidente fatal com um automóvel com o modo de condução assistida ativo.

O modo piloto automático em que circulava o Tesla S ainda não basta para que o veículo seja considerado um carro que se conduz a ele próprio, mas pode servir como uma “amostra”. Quando existirem, é daqueles que se vê a confiar plenamente na tecnologia ou prefere acreditar nos seus reflexos?