Na última edição, o Web Summit terá tido um impacto estimado de mais de 300 milhões de euros para Portugal, 30 milhões dos quais em receita fiscal direta. Os valores justificaram facilmente a decisão do Governo em permanecer na (competitiva) corrida à organização do evento para os anos seguintes. Que acabou por vencer, contra rivais de peso como Madrid, Valência Londres, Paris, Berlim ou Dubai.
Mas numa relação comercial sabemos que nem tudo é lucro e claro que o país também vai ter de “gastar algum”. A organização do Web Summit irá receber 11 milhões de euros por ano de investimento público, totalizando 110 milhões até 2028. O orçamento será retirado do Fundo de Desenvolvimento Turístico, do Ministério da Economia e da própria Câmara de Lisboa.
Além do investimento, o município alfacinha comprometeu-se a duplicar a área de exposição, em diversas fases ao longo dos anos.
Fazendo as contas entre as receitas e o investimento necessário, é favorável ter o Web Summit em Portugal? A maioria dos internautas que votaram na nossa Pergunta do Dia sobre o assunto acha que sim.
Para 60% dos participantes, mais 10 anos de Web Summit será sempre bom para a projeção de Portugal no estrangeiro. Já 22% consideram que há pontos a favor e pontos contra, com 18% a defenderem que as vantagens não serão assim tantas, já que o Governo teve de oferecer contrapartidas e investir.
Balanços à parte, o Web Summit arranca oficialmente esta segunda-feira, com o mentor Paddy Cosgrave a “convidar” o primeiro-ministro António Costa, o Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres, o "pai" da World Wide Web Tim Berners-Lee e o presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina, entre outros, para juntos “cortarem a fita” de mais uma edição daquele que é apontado como o maior evento do mundo de tecnologia e empreendedorismo.
Até quinta-feira, 8 de novembro, haverá muito para ver e ouvir entre a Altice Arena e os pavilhões da FIL. E também para debater à noite, com “copo na mão”, em alguns spots da cidade de Lisboa.
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