A animação animação partilhada pela agência espacial europeia é composta pelas últimas oito imagens captadas do Aeolus, que mostram o satélite a rodar na atmosfera terreste ainda antes de arder.
O Aeolus acabou por reentrar sobre a Antártida, com a maior parte do satélite a arder durante este processo. De acordo com dados da ESA, os fragmentos que restaram poderão ter caído nesse território seis minutos depois da entrada na atmosfera.
A ESA confirmou o sucesso da última manobra de reentrada realizada pela equipa de operadores. De acordo com os seus cálculos, o satélite já terá reentrado na atmosfera terrestre.
Atualmente, os operadores da missão estão na segunda fase do processo de reentrada assistida e vão realizar um conjunto de quatro manobras para fazer com que o satélite Aeolus desça até uma altitude de 150 quilómetros.
A Agência Espacial Europeia iniciou hoje as manobras para a reentrada na Terra do satélite Aeolus, que estudou os ventos do planeta com tecnologia portuguesa, mas que tem "morte" anunciada para sexta-feira quando destroços caírem no Atlântico.
A ESA avança que a 24 de julho o satélite Aeolus vai usar o combustível que lhe resta para atingir uma altitude de 280 quilómetros, com os operadores da missão a darem início às primeiras manobras de reentrada assistida.
A missão terminou em abril deste ano, mas o Aeolus só foi finalmente desligado na semana passada. Com a descida a acelerar, a equipa da ESA está a preparar-se para intervir no processo de reentrada do satélite.
O satélite Aeolus, batizado em homenagem ao deus grego do vento, foi lançado a 22 de agosto de 2018 pela ESA com o objetivo de recolher dados que ajudassem a melhorar as previsões meteorológicas.
A ESA explica que, 20 meses após o lançamento, a missão Aeolus está a conseguir alcançar os seus objetivos. As informações recolhidas pelo satélite vão chegar aos centros meteorológicos e aos cientistas na Europa através do Aeolus Online Dissemination Centre, entre outros canais.