A vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência considera que a desinformação assente em inteligência artificial (IA) "é o maior desafio" e que esta tecnologia é incontornável para os media.
Os riscos da difusão de informações falsas, como deepfakes de som, fotografia e vídeos manipulados, levou a CE a pedir às plataformas digitais que rotulem os conteúdos gerados por inteligência artificial. Entre os “tecnólogos” também há alertas para os perigos da IA.
Com o rápido avanço tecnológico e o impacto positivo de atividades ligadas à inovação e à proteção de propriedade intelectual (PI) na sociedade, surge a indagação: será que os partidos políticos em Portugal consideraram estes campos nos seus programas eleitorais? Se sim, de que forma?
As ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning já estão a contribuir para a deteção de anúncios ligados a fraudes, com recurso a deepfakes e à disseminação de fake news nas eleições através do Google Ads.
A desinformação nas eleições é uma das grandes preocupações e a Google anuncia hoje uma série de ferramentas e iniciativas que pretendem ajudar a clarificar a informação, com recursos para jornalistas mas também para os utilizadores, entre os quais está o Google Trends Elections Hub.
Preparando-se para os vários momentos eleitorais que se aproximam, um pouco por todo o mundo, e por motivos de precaução, a Google está a limitar os tipos de perguntas sobre eleições às quais o Gemini tem autorização para responder.
O aviso é deixado pelas agências de Inteligência dos Estados Unidos, que apresentaram o seu mais recente relatório anual de avaliação de ameaças globais.
Duas especialistas em marketing e redes sociais partilharam com o SAPO TEK o que mais lhes salta à vista na comunicação dos partidos e dos seus líderes, numa campanha eleitoral que passa mais que as anteriores pelas redes sociais e que tem algumas curiosidades novas, fruto dessa maior aposta.
A Agência da União Europeia para a Cibersegurança publicou o documento para ajudar os Estados-membros a protegerem a integridade das suas eleições, na perspetiva da cibersegurança.
Fotografias geradas pela inteligência artificial generativa da OpenAI e Microsoft podem ser utilizadas em campanhas de desinformação em ambiente de eleições, alertam os investigadores.
Nas últimas semanas alguns dos “casos” da campanha eleitoral floresceram ou ganharam fôlego nas redes sociais. Em Portugal, o ambiente a este nível ainda é tranquilo mas os casos existem e têm estado a aumentar. As plataformas dizem que estão atentas e a CNE faz contactos para agilizar respostas.
As redes sociais já estão no centro do palco das campanhas eleitorais e nesta arena o peso dos partidos é bem diferente daquele que têm no Parlamento. Que peso terá a performance das redes nos votos? É difícil prever mas algumas pesquisas dão umas pistas.
Da saúde à economia circular, passando pela educação, cultura, justiça e administração pública o universo das tecnologias surge nas promessas eleitorais dos partidos, se bem que nuns mais do que noutros. Quantas vezes ? Conheça as nossas "contas" às propostas.
Apesar de ser uma caricatura política inteligente, esta é, na verdade, artificial. Mas as perguntas a dúvidas que tenha sobre as eleições e os programas dos partidos são respondidas.
A rede social TikTok vai passar a integrar uma nova área de conteúdos relacionados com as próximas eleições europeias, que decorrem em junho. Os conteúdos vão estar na língua local dos utilizadores e o objetivo é contribuir para a disseminação de informação falsa ou manipulada.
Foram notícia recentemente as chamadas que alguns eleitores americanos receberam com uma mensagem gravada a imitar a voz do presidente Joe Biden, pedindo que não fossem votar. Usar estes recursos em campanhas telefónicas passou a ser proibido.
À medida que Portugal se prepara para a realização de eleições legislativas este ano, o mais recente exercício organizado pelo CNCS testou os mecanismos de articulação entre várias entidades, tendo por base um cenário com incidentes relacionados com campanhas de desinformação.
A Comissão Europeia vai pedir às plataformas digitais que adotem medidas específicas para combater a desinformação no período que antecede as eleições para o Parlamento Europeu, a realizar em junho próximo.
As autoridades norte-americanas acusaram duas empresas do Texas de estarem ligadas às chamadas automáticas que, através de IA imitavam a voz do Presidente Joe Biden para desencorajar os eleitores de votarem nas primárias de New Hampshire.
Parecia uma boa ideia, mas a OpenAI não gostou. A candidatura do democrata Dean Philips queria contar com a tecnologia do ChatGPT para “conversar virtualmente” com os potenciais eleitores, mas a dona da tecnologia suspendeu o acesso à plataforma.
O assistente digital da Google, Bard, não vai responder a perguntas sobre temas relacionados com as eleições durante o período de campanha que se aproxima em vários países do mundo.
Promovido pela Action Labs - Laboratórios de Inovação, que chegou a Portugal este ano, o webinar “Como é que a IA vai dominar as próximas eleições?” decorrerá no próximo dia 12 de dezembro, pelas 17h. As inscrições são gratuitas.
A União Europeia disse que vai estar atenta à possibilidade de haver interferências digitais nas próximas eleições nos 27 países membros e outros parceiros. Foi também condenada qualquer tentativa de cibertaque nos processos democráticos que venham a acontecer.
Estando previstas eleições em mais de 70 países no próximo ano, a ONU alerta para o facto de serem as primeiras numa era de inteligência artificial generativa, o que pode aumentar o risco da desinformação.