De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira, o Facebook lucrou 2,616 mil milhões de dólares entre abril e junho de 2019, o que significa uma descida de cerca de 50% face ao mesmo período do ano passado, altura em que esse valor foi de 5,106 mil milhões de dólares.
Nos valores referentes ao segundo trimestre do ano estão incluídos dois mil milhões de dólares, reservados para a multa da Federal Trade Commission (FTC), e 1,1 mil milhões de despesa de imposto de renda devido à questão da Altera Corp. v. Commissioner.
O relatório mostra ainda que, durante este período, mais de 2,1 mil milhões de pessoas usaram o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger todos os meses e mais de 2,7 mil milhões recorreram a um destes serviços diariamente.
No mesmo dia em que foi oficializada a multa de cinco mil milhões de dólares da FTC à empresa, Mark Zuckerberg garantiu que um dos focos da empresa para o futuro é a privacidade. Num post mais recente, o CEO do Facebook reforça essa questão e comenta o presente e futuro da rede social.
Privacidade, uma aposta para o futuro da rede social
Respondendo ao desafio da privacidade, o Facebook terá de investir uma "quantidade significativa" nos recursos de engenharia na criação de ferramentas para rever os produtos e as formas como a empresa utilizada os dados. O objetivo passa por garantir o cumprimento de todos os compromissos de privacidade, garante Mark Zuckerberg.
Por isso, da mesma forma que existe um comité de auditoria do conselho de administração que controla as questões financeiras da empresa, passa a existir também um que lida com a questão da garantia da privacidade. Este conselho de administração vai trabalhar com um auditor independente que reportará ao novo board e à FTC.
Apesar de tornar como tópico ainda mais central para a visão futura das redes sociais, o criador da empresa garante que a questão da privacidade sempre foi importante para o Facebook.
Abordar os problemas sociais e fornecer novas experiências à comunidade
Assumindo que a prioridade da empresa tem sido abordar os problemas sociais que a internet e o Facebook têm enfrentado, Marck Zuckerberg acredita que a empresa tem também como responsabilidade “continuar a inovar e construir qualitativamente novas experiências para que as pessoas se unam de novas maneiras”.
Dos vários problemas sociais, o CEO do Facebook aborda questões como a privacidade, as eleições e conteúdo nocivo. Quanto à inovação, o CEO do Facebook considera que está presente nas novas atualizações do Facebook e Instagram, na proposta de um novo sistema de pagamentos e moedas e nos novos produtos de realidade virtual.
Por outro lado, e para construir novas experiências, o fundador da empresa garante que o Facebook está a trabalhar em atualizações da rede social, do Messenger, Instagram e WhatsApp.
Depois de uma das maiores multas impostas pela FTC ao Facebook, Marck Zuckerberg considera que o negócio da empresa continua a ter um bom desempenho. Resta aguardar o impacto desta multa no futuro.
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