Cláudia Pina, Juíza de instrução criminal, sublinha que “há muitos desafios" no que toca a lidar com os ataques de ransomware e que uma colaboração entre os diferentes setores da sociedade é fundamental para fazer face ao mundo do cibercrime.
Novos dados da Sophos revelam que os ataques de ransomware estão a tornar-se cada vez mais frequentes, mais bem-sucedidos para os cibercriminosos e mais caros para as vítimas.
Os cibercriminosos por trás do malware ZLoader podem reunir esforços para voltar “à carga”, no entanto, as autoridades estão a seguir o caso atentamente e a Microsoft afirma que vai continuar a trabalhar com os seus parceiros internacionais para monitorizar as atividades dos atacantes.
A vasta maioria das violações de dados resulta de ciberataques, sobretudo de esquemas de phishing, smishing e Business Email Compromise (BEC), com 110 casos a ocorrerem nos três primeiros meses do ano nos Estados Unidos.
De acordo com o FBI, entre as organizações afetadas pelo grupo de hackers especializado em ransomware incluem-se entidades em setores tão diversos como produção, energia, serviços financeiros, governo e tecnologias de informação.
Os ataques informáticos estão na ordem do dia e a Rússia continua a ser apontada como destino de milhões de euros em criptomoedas, obtidos através de pedidos de resgate.
Portugal ocupa o 31.º lugar dos países mais afetados por ataques de ransomware, num total de 101 países, com os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá a liderarem a lista, de acordo com um estudo da S21sec.
Os ataques de ransomware estão a crescer e são cada vez mais sofisticados. Os líderes das agências de cibersegurança dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália alertam para a tomada de medidas comuns para mitigar ataques, afirmando que o perigo é global.
Foi descoberto um estranho tipo de ransomware que usa subscritores, assim como comentários, no YouTube, como moeda de troca por ficheiros encriptados. Embora se desconheça se o ransomware é uma ameaça a sério ou se não passa de uma piada, a amostra encontrada é detetada como maliciosa.
Na mais recente edição do relatório Cyber Signals, a Microsoft destaca também que, em 2021, bloqueou mais de 25,6 mil milhões de ataques de autenticação de força bruta do Azure Active Directory. Apenas 22% dos utilizadores desta solução tinham implementado uma autenticação forte de identidade.
Uma rede privada virtual (VPN) utilizada por criminosos para realizarem ataques de ransomware, que colocaram mais de cem empresas em risco de ciberataques, foi desmantelada, divulgou a Europol.
Depois de um início de ano em que o tema da cibersegurança, e o ransomware, aterrou com estrondo devido ao caso Impresa, Ricardo Lafuente olha para o ano de 2022 e os grandes temas na área da privacidade e proteção de dados.
De acordo com a a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), os seguros contra ataques informáticos têm "procura crescente" e é "expectável o seu crescimento em Portugal", em linha com o que se "verifica no resto da Europa".
A Impresa publicou hoje um texto de esclarecimento sobre o ataque informático de que foi alvo no dia 2 de janeiro por parte do Lapsus$ Group. A empresa continua a trabalhar para recuperar a informação e o acesso aos dados e partilhou 11 perguntas e respostas com mais pormenores.
De acordo com especialistas de cibersegurança, o risco de outras empresas portuguesas poderem ser alvo de ciberataques, depois do ataque informático ao grupo Impresa no domingo, é permanente, sendo uma "questão de tempo até acontecer".
O ataque informático que paralisou o acesso aos sites web da SIC e Expresso também está a afetar os sistemas internos da Impresa. Que vulnerabilidade e técnicas usaram os hackers? A que dados acederam e o que está comprometido? E porque continuam offline os sites? Algumas perguntas não têm ainda res
As páginas de Internet da SIC e Expresso foram alvo de um ataque informático que também afetou as redes sociais, A Impresa já anunciou que vai apresentar uma queixa-crime contra os hackers que também terão atacado já o Ministério da Saúde no Brasil, a Claro e a Embratel.
À semelhança do ano passado, 2021 foi também um ano conturbado em matéria de cibersegurança. Mas que tendências vão marcar 2022? O SAPO TEK olhou para a “bola de cristal” de vários especialistas da área para perceber o que esperar e que medidas é que as organizações vão ter de tomar para se proteger
Com 2021 quase a terminar, o relatório anual da Europol faz um balanço do crime online nos últimos meses. Um dos destaques vai para o ransomware, que parece estar para durar, com técnicas cada vez mais sofisticadas, pacotes as-a-service cada vez mais disseminados, alvos mais precisos e de preferênci
De acordo com os investigadores da Sophos, os atacantes responsáveis pelo ransomware Memento tentaram encriptar diretamente os ficheiros das vítimas numa fase inicial. Ao verificarem que o plano inicial não tinha funciona como esperado, o grupo de cibercriminosos mudou a sua estratégia.
A recuperação de um ataque de ransomware não é assim tão linear quanto pensa. Como Peter McKenzie, Incident Response Manager da Sophos, explica, há todo um conjunto de questões menos faladas acerca da realidade que as vítimas enfrentam.
Os especialistas da Sophos preveem que, em 2022, os cibercriminosos apostem "em força" na prática do ransomware-as-a-service, o que fará com que o ecossistema de ameaças cresça, trazendo mais desafios para os utilizadores e organizações.
Muitos contabilistas e outros profissionais deparam-se diariamente com ataques de ransomware. Alberto Marques Mendes aborda neste artigo de opinião os riscos e a forma de defesa e proteção contra estes ataques.