A ameaça do cibercrime aumentou em 2021, destacando-se a cibercriminalidade internacional "altamente organizada" contra alvos digitais portugueses que registaram "um efetivo agravamento", indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
Depois de ter lançado duas petições, Rui Martins continua a lutar para que sejam criadas medidas para aumentar a cibersegurança em Portugal e na Europa, proibindo o pagamento de ransomware. Neste artigo de opinião defende que temos de lidar com o problema como se tratasse de uma guerra.
Cansado dos problemas de cibersegurança que afetam o seu dia-a-dia, Rui Martins decidiu avançar com uma iniciativa nacional para dar resposta às ameaças digitais e lançou já duas petições e vários guias com orientações para as organizações afetadas.
5 anos depois de virar o panorama da cibersegurança às avessas, o “fantasma” do WannaCry continua a pairar e, ao contrário do que se possa pensar, ainda é uma ameaça ativa.
A Costa Rica declarou o estado de emergência no país, para reagir com maior agilidade à crise causada por ciberataques a organismos do Governo com pedidos de resgate pelo grupo russo Conti.
O mesmo esquema que permitiu o ataque informático ao hospital Garcia de Orta foi lançado a outras unidades de saúde que têm limitado o acesso a serviços e trabalhado com limitações para minimizar as hipóteses de serem também atacadas. APAH fala em forte desinvestimento da tutela.
A ideia de que circula a ameaça de um ataque de larga escala este mês ou que Portugal pode estar mais exposto foi desvalorizada pelos especialistas contactados pelo SAPO TEK, que alertam porém para a necessidade de uma atitude proativa das organizações na ciberdefesa.
Cláudia Pina, Juíza de instrução criminal, sublinha que “há muitos desafios" no que toca a lidar com os ataques de ransomware e que uma colaboração entre os diferentes setores da sociedade é fundamental para fazer face ao mundo do cibercrime.
Novos dados da Sophos revelam que os ataques de ransomware estão a tornar-se cada vez mais frequentes, mais bem-sucedidos para os cibercriminosos e mais caros para as vítimas.
Os cibercriminosos por trás do malware ZLoader podem reunir esforços para voltar “à carga”, no entanto, as autoridades estão a seguir o caso atentamente e a Microsoft afirma que vai continuar a trabalhar com os seus parceiros internacionais para monitorizar as atividades dos atacantes.
A vasta maioria das violações de dados resulta de ciberataques, sobretudo de esquemas de phishing, smishing e Business Email Compromise (BEC), com 110 casos a ocorrerem nos três primeiros meses do ano nos Estados Unidos.
De acordo com o FBI, entre as organizações afetadas pelo grupo de hackers especializado em ransomware incluem-se entidades em setores tão diversos como produção, energia, serviços financeiros, governo e tecnologias de informação.
Os ataques informáticos estão na ordem do dia e a Rússia continua a ser apontada como destino de milhões de euros em criptomoedas, obtidos através de pedidos de resgate.
Portugal ocupa o 31.º lugar dos países mais afetados por ataques de ransomware, num total de 101 países, com os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá a liderarem a lista, de acordo com um estudo da S21sec.
Os ataques de ransomware estão a crescer e são cada vez mais sofisticados. Os líderes das agências de cibersegurança dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália alertam para a tomada de medidas comuns para mitigar ataques, afirmando que o perigo é global.
Foi descoberto um estranho tipo de ransomware que usa subscritores, assim como comentários, no YouTube, como moeda de troca por ficheiros encriptados. Embora se desconheça se o ransomware é uma ameaça a sério ou se não passa de uma piada, a amostra encontrada é detetada como maliciosa.
Na mais recente edição do relatório Cyber Signals, a Microsoft destaca também que, em 2021, bloqueou mais de 25,6 mil milhões de ataques de autenticação de força bruta do Azure Active Directory. Apenas 22% dos utilizadores desta solução tinham implementado uma autenticação forte de identidade.
Uma rede privada virtual (VPN) utilizada por criminosos para realizarem ataques de ransomware, que colocaram mais de cem empresas em risco de ciberataques, foi desmantelada, divulgou a Europol.
Depois de um início de ano em que o tema da cibersegurança, e o ransomware, aterrou com estrondo devido ao caso Impresa, Ricardo Lafuente olha para o ano de 2022 e os grandes temas na área da privacidade e proteção de dados.
De acordo com a a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), os seguros contra ataques informáticos têm "procura crescente" e é "expectável o seu crescimento em Portugal", em linha com o que se "verifica no resto da Europa".
A Impresa publicou hoje um texto de esclarecimento sobre o ataque informático de que foi alvo no dia 2 de janeiro por parte do Lapsus$ Group. A empresa continua a trabalhar para recuperar a informação e o acesso aos dados e partilhou 11 perguntas e respostas com mais pormenores.
De acordo com especialistas de cibersegurança, o risco de outras empresas portuguesas poderem ser alvo de ciberataques, depois do ataque informático ao grupo Impresa no domingo, é permanente, sendo uma "questão de tempo até acontecer".
O ataque informático que paralisou o acesso aos sites web da SIC e Expresso também está a afetar os sistemas internos da Impresa. Que vulnerabilidade e técnicas usaram os hackers? A que dados acederam e o que está comprometido? E porque continuam offline os sites? Algumas perguntas não têm ainda res