Análises feitas pelo robô norte-americano Perseverance a amostras de rochas vulcânicas que recolheu em Marte, onde pousou em 2021, indicam que foram alteradas por água líquida, segundo estudos hoje publicados.
Se uma pedra inesperada já causa incómodo na Terra imagine em Marte. O Perseverance deparou-se com alguns "intrusos" rochosos no seu interior que estavam a impedir o correto armazenamento de amostras, mas as medidas tomadas pela NASA parecem ter surtido efeito.
O rover Perseverance prossegue com a sua missão de recolher amostras da superfície marciana e desta vez o exemplar rochoso está a intrigar a comunidade científica, ou mais especificamente a sua origem.
O rover Perseverance encontrou um novo conjunto de rochas marcianas cujo aspeto despertou o interesse dos cientistas da NASA e tem estado ocupado a verificar se este será um bom local para recolher uma amostra.
Para verificar se a nova rocha, à qual os investigadores da NASA deram a alcunha “Rochette”, é a mais adequada, o Perseverance recorrerá a uma das ferramentas do seu braço robótico para raspar a sua superfície. Se tudo correr como planeado, o processo de recolha da amostra começará na próxima semana
A equipa responsável pelo rover Perseverance está a reunir esforços para conseguir que seja recolhida uma nova amostra de rocha em Marte. De acordo com os especialistas, o tipo de rocha recolhido anteriormente, que não apresentava as condições ideais, acabou por ditar o resultado da primeira tentati
A descoberta de uma comunidade de 10 mil milhões de organismos unicelulares nas fendas de rochas marinhas com milhões de anos poderá ajudar os cientistas a perceber se há, ou houve, vida em Marte. A equipa por trás da investigação vai agora iniciar uma colaboração com a NASA.