Os cientistas acreditavam até agora que os anéis de Saturno não se tinham formado com o planeta e que eram muito mais novos, mas novas investigações sugerem que podem ser muito mais antigos do que parecem.
Já imaginou Saturno à noite? Ou uma cavidade estelar soprada pelo vento? E sabia que os icebergs têm uma parte colorida? Estes são alguns dos protagonistas das imagens da Terra e do Espaço destacadas pela NASA no mês de novembro.
Se tudo correr como planeado, o helicóptero chegará a Titã em 2034, voando sobre dezenas de locais na lua do gigante Saturno, em busca de processos químicos pré-bióticos que foram comuns na Terra primitiva, antes do desenvolvimento da vida.
A ESA quer estudar um mundo oceânico em torno de Júpiter ou de Saturno, mas qual das luas dos planetas gigantes é a ideal para procurar vida extraterrestre? Uma equipa de cientistas liderada por uma portuguesa apresentou argumentos.
De todas as atmosferas conhecidas, a de Titã é a mais semelhante àquela que se pensa ter existido na Terra primitiva. É por isso que está a ser usada em testes para futuras observações de exoplanetas, como um estudo conduzido por uma equipa de investigadores portugueses.
Uma imagem de Saturno com pormenores únicos e a descoberta de depósitos de poeira nas primeiras galáxias do Universo são as mais recentes adições as "álbum" do Telescópio Espacial James Webb.
Hoje, quando marcarem 15h57 em Portugal Continental e Madeira e menos uma hora nos Açores, chega oficialmente o Verão. É o dia mais longo do ano, mas a noite também traz surpresas.
É a primeira vez que fósforo em forma de fosfatos, um elemento químico essencial para a existência de vida como se conhece, é descoberto num oceano sem ser os mares da Terra.
Os holofotes de James Webb viraram-se desta vez para a lua Enceladus, de Saturno. O supertelescópio espacial detetou uma pluma gigantesca de vapor de água que se estende por quase 10 mil quilómetros.
Durante muito tempo assumiu-se que os anéis de Saturno tinham surgido com o planeta gasoso, há 4,5 mil milhões de anos, mas afinal não foi bem assim: nas contas dos astrónomos, os anéis ainda são jovens, mas não vão durar muito mais.
O Telescópio Espacial Hubble captou os misteriosos “raios” fantasmagóricos e fugazes, de causa desconhecida, que cruzam periodicamente os anéis de Saturno, anunciando a mudança de estação no gigante gasoso.
Uma nova investigação aponta que uma lua de gelo em órbita em Saturno poderá ter sido destruída pela gravidade, dando origem aos icónicos anéis do planeta.
É verdade que as matérias que compõem Titã são totalmente diferentes daquelas que compõem a Terra, mas as parecenças visuais entre o maior satélite natural de Saturno e o Planeta Azul são inegáveis.
Embora os cientistas já tivessem encontrado concentrações da molécula ciclopropenilideno em nuvens de gás e poeira espacial entre sistemas de estrelas, nunca a tinham detetado numa atmosfera como a de Titã. A descoberta ajudará a NASA a preparar a missão Dragonfly que está prevista para 2027.
Com dados obtidos pela sonda Cassini entre 2004 e 2017, uma equipa de investigadores construiu um mapa que mostra que Titã pode ser um dos melhores “cantos” do sistema solar para procurar vida extraterrestre.
Depois de 20 anos de viagem e “namoro”, a sonda espacial da NASA “beijou” a atmosfera de Saturno e disse adeus para sempre, mas o legado acumulado durante este tempo ninguém lhe tira, nomeadamente as magnificas fotos.
É verdade que a Cassini ainda tem informação para recolher até setembro, quando for (literalmente) de encontro a Saturno, mas entretanto há a “herança” acumulada dos quase 20 anos de missão.
A agência espacial norte-americana já tem os resultados da análise feita pela sonda espacial durante o mais recente mergulho em direção ao planeta gigante. E está surpreendida.
Depois de quase 20 anos no Espaço e de ter brindado a comunidade científica com mais de 379 mil imagens e perto de 600 gigabytes de dados, a senhora dos anéis - e das luas - de Saturno inicia o conjunto de “voos” que assinalam o seu fim.
A sonda espacial Cassini está no fim da sua viagem a Saturno. Na despedida passou pela misteriosa Dione, a quarta maior lua entre as 60 que conta o planeta dos anéis, registando todo o seu esplendor.