Um relatório da Zscaler identificou mais de 200 apps maliciosas disponíveis na loja oficial de aplicações do Android, que já terão sido descarregadas por perto de oito milhões de utilizadores.
Não é a primeira vez que a empresa envia alertas deste género, que resultam de investigação interna onde são detectados sinais de que as contas de alguns utilizadores podem estar a ser espiadas para fins políticos ou outros.
A plataforma do Conselho da Europa para a proteção do jornalismo, que denunciou a utilização em Espanha do spyware Pegasus para espiar membros do movimento independentista catalão, pediu aos países membros que deixem de utilizar este tipo de dispositivos.
Um relatório da ESET sobre ameaças de cibersegurança revela o aumento de spyware para Android e scripts maliciosos em Portugal. Os domínios falsos e malware de criptomoedas também estão na lista de perigos no país.
A ameaça detetada pelos investigadores da Kaspersky esconde-se num mod para o WhatsApp que, embora traga funcionalidades adicionais para a app, também recolhe informação pessoal das vítimas.
Os investigadores do Citizen Lab, que descobriram uma das falhas e notificaram a Apple, apelam a todos os utilizadores de iPhones que atualizem imediatamente os seus dispositivos. O grupo recomenda também a ativação do Lockdown Mode no iOS.
Segundo os investigadores da CYFIRMA, grupo Bahamut estará por trás desta campanha maliciosa que é levada a cabo através de mensagens de spear phishing no WhatsApp.
A Apple lançou atualizações de software para vários produtos, onde se incluem correções para falhas já descobertas e exploradas por atacantes que podem tomar o controlo remoto dos equipamentos afetados.
A vigilância através dos smartphones é uma certeza ou apenas um mito urbano? Para a maioria dos nossos leitores, a primeira opção tem mais "peso". Para ajudar a esclarecer esta questão, o SAPO TEK falou com especialistas da área da cibersegurança e dos direitos digitais.
A informação, que faz parte de uma investigação de 2022, foi incluídos no relatório final da comissão de inquérito que esteve a investigar os escândalos com o Pegasus na UE.
A resolução que acabou de ser adotada pelo Parlamento Europeu tem por base as conclusões da comissão de inquérito que, ao longo do último ano, esteve a investigar os escândalos com Pegasus e "software espião" semelhante na União Europeia.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recomendou hoje alterações a uma proposta de regulamento da União Europeia para os serviços de comunicação social e que prevê a possibilidade de instalar software espião em dispositivos usados no setor.
Através das aplicações de VPN falsas os cibercriminosos podem roubar contactos, SMS, chamadas telefónicas gravadas, além de espiar mensagens do WhatsApp, Messenger, Signal, Viber e Telegram.
Segundo documentos legais submetidos recentemente em nome do FBI, embora a agência tenha decidido não implementar o spyware Pegasus, tal não quer dizer que o teste, avalie ou que recorra a ferramentas semelhantes em investigações.
Foram encontradas provas de que os smartphones estavam comprometidos pelo uso do software de espionagem Pegasus, criada pela empresa israelita NSO Group, disse agora Didier Reynders, Comissário da Justiça da Comissão Europeia.
O objetivo do CloudMensis é reunir dados das vítimas a partir dos computadores: entre documentos, emails e anexos, assim como ficheiros em armazenamento externo. O malware é também capaz de registar que teclas são pressionadas pelas vítimas e de fazer capturas de ecrã.
Chaim Gelfand, diretor jurídico do NSO Group admitiu à comissão de inquérito do Parlamento Europeu, que está a investigar os escândalos de espionagem com o Pegasus, que admitiu que a empresa “cometeu erros”.
Segundo o Threat Analysis Group da Google, os hackers fizeram uso das vulnerabilidades zero-day para levar a cabo campanhas maliciosas, explorando-as através do spyware Predator, desenvolvido pela Cytrox.
Os especialistas da Trend Micro detetaram mais de 200 aplicações que escondem o spyware Facestealer, entre apps de exercício, fotografias, jogos, gestão e até supostas redes virtuais privadas. Algumas das aplicações foram instaladas centenas de milhares de vezes.
A lista de políticos que terão sido espiados com o software Pegasus inclui o comissário europeu Didier Reynders e o Parlamento Europeu já criou uma comissão para investigar o impacto do spyware e a sua utilização por governos de Estados-membros.
No ano passado a Apple avisou milhares de utilizadores que estavam a ser alvo de spyware desenvolvido por empresas israelitas de vigilância. Um dos visados terá sido o comissário europeu da justiça, entre outros funcionários da Comissão Europeia.
Através do iPhone da ativista Loujain al-Hathloul, investigadores conseguiram mapear a forma como o spyware desenvolvido pela israelita NSO funcionava, levando à descoberta de uma vasta rede de espionagem.
As vítimas fazem parte de uma extensa lista, composta em 2016, com mais de 50 mil números de telefone oriundos de países conhecidos por práticas de vigilância e por recorrerem a ferramentas desenvolvidas pelo NSO Group, a empresa que desenvolveu o spyware Pegasus.
De acordo com a Kaspersky, o software malicioso desenvolvido pelo grupo de atacantes Transparent Tribe também se faz passar por apps de conteúdo para adultos. O spyware inclui novas características para melhorar a exfiltração de dados, tais como o roubo de imagens da câmara.