A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recomendou hoje alterações a uma proposta de regulamento da União Europeia para os serviços de comunicação social e que prevê a possibilidade de instalar software espião em dispositivos usados no setor.
Através das aplicações de VPN falsas os cibercriminosos podem roubar contactos, SMS, chamadas telefónicas gravadas, além de espiar mensagens do WhatsApp, Messenger, Signal, Viber e Telegram.
Segundo documentos legais submetidos recentemente em nome do FBI, embora a agência tenha decidido não implementar o spyware Pegasus, tal não quer dizer que o teste, avalie ou que recorra a ferramentas semelhantes em investigações.
Foram encontradas provas de que os smartphones estavam comprometidos pelo uso do software de espionagem Pegasus, criada pela empresa israelita NSO Group, disse agora Didier Reynders, Comissário da Justiça da Comissão Europeia.
O objetivo do CloudMensis é reunir dados das vítimas a partir dos computadores: entre documentos, emails e anexos, assim como ficheiros em armazenamento externo. O malware é também capaz de registar que teclas são pressionadas pelas vítimas e de fazer capturas de ecrã.
Chaim Gelfand, diretor jurídico do NSO Group admitiu à comissão de inquérito do Parlamento Europeu, que está a investigar os escândalos de espionagem com o Pegasus, que admitiu que a empresa “cometeu erros”.
Segundo o Threat Analysis Group da Google, os hackers fizeram uso das vulnerabilidades zero-day para levar a cabo campanhas maliciosas, explorando-as através do spyware Predator, desenvolvido pela Cytrox.
Os especialistas da Trend Micro detetaram mais de 200 aplicações que escondem o spyware Facestealer, entre apps de exercício, fotografias, jogos, gestão e até supostas redes virtuais privadas. Algumas das aplicações foram instaladas centenas de milhares de vezes.
A lista de políticos que terão sido espiados com o software Pegasus inclui o comissário europeu Didier Reynders e o Parlamento Europeu já criou uma comissão para investigar o impacto do spyware e a sua utilização por governos de Estados-membros.
No ano passado a Apple avisou milhares de utilizadores que estavam a ser alvo de spyware desenvolvido por empresas israelitas de vigilância. Um dos visados terá sido o comissário europeu da justiça, entre outros funcionários da Comissão Europeia.
Através do iPhone da ativista Loujain al-Hathloul, investigadores conseguiram mapear a forma como o spyware desenvolvido pela israelita NSO funcionava, levando à descoberta de uma vasta rede de espionagem.
As vítimas fazem parte de uma extensa lista, composta em 2016, com mais de 50 mil números de telefone oriundos de países conhecidos por práticas de vigilância e por recorrerem a ferramentas desenvolvidas pelo NSO Group, a empresa que desenvolveu o spyware Pegasus.
De acordo com a Kaspersky, o software malicioso desenvolvido pelo grupo de atacantes Transparent Tribe também se faz passar por apps de conteúdo para adultos. O spyware inclui novas características para melhorar a exfiltração de dados, tais como o roubo de imagens da câmara.
Que mistérios esconde o novo ataque do InvisiMole group? No ESET Virtual World 2020, Zuzana Hromcová, investigadora da empresa de cibersegurança, revelou que um dos pontos-chave está na colaboração dos espiões informáticos com o Gamaredon, um grupo de cibercriminosos russos que voltou a atacar “em f
O código spyware infetava smartphones Android e iPhone através de chamadas de voz efetuadas pelo WhatsApp, mesmo que estas não fossem atendidas. A empresa anunciou que a vulnerabilidade já se encontra corrigida na última versão da app.
Descoberto pela Kaspersky Lab, o Skygofree foi desenvolvido especificamente para cibervigilância. O spyware é difundido em sites falsos que replicam os sites de operadoras de redes móveis.