"Em todas as nossas aplicações, quase 1.000 milhões de utilizadores ativos mensais utilizam o Meta AI", já tinha escrito no Facebook no final de abril. Agora, na quarta-feira, repetiu esta declaração na reunião anual da gigante das redes sociais, logo após vários anúncios enfáticos dos seus concorrentes, liderados pela Google.

De recordar que esta semana acabou o prazo do preenchimento do formulário de autoexclusão, para que os seus dados pessoais dos utilizadores não fossem utilizados para treinar a inteligência artificial Meta AI. As informações em causa são publicações, fotografias e respetivas legendas, comentários publicados sobre as mesmas, bem como pedidos e perguntas enviados através do Messenger para o Meta AI.

A Meta integrou a Meta AI nos seus vários serviços, na esperança de a tornar a assistente de IA mais utilizada no mundo. Em dezembro do ano passado, 3,35 mil milhões de pessoas em todo o mundo acederam a pelo menos uma das plataformas da Meta todos os dias.

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No WhatsApp e no Instagram, a assistente de IA aparece com muita facilidade, sem ter de a procurar especificamente, bastando para isso fazer uma pesquisa. A Meta também lançou o Meta AI como uma aplicação separada há um mês.

O serviço "AI Overviews", que responde a consultas de motores de busca com respostas escritas por IA, "tem mais de 1,5 mil milhões de utilizadores", disse o CEO da Google, Sundar Pichai, na semana passada. Disse ainda que o assistente de IA da Google, Gemini, tem 400 milhões de utilizadores ativos mensais. Em fevereiro, a OpenAI também tinha 400 milhões de utilizadores ativos semanais.

"Isto significa que a Google está a levar a IA generativa a mais pessoas do que qualquer outro produto no mundo", afirmou o CEO. Face ao sucesso do ChatGPT, lançado pela OpenAI no final de 2022, as gigantes tecnológicas investiram dezenas de milhares de milhões de dólares para lançar os seus próprios concorrentes.