
É com normalidade que utilizamos um smartwatch para monitorizar a saúde e a ajudar nos exercícios físicos, entre outras utilidades, no nosso dia-a-dia. A Samsung tem vindo a desenvolver outros formatos de wearables inteligentes, como é o caso do seu Galaxy Ring, um anel com elementos de IA que ajudam igualmente a ler os sinais vitais.
A fabricante sul-coreana pretende continuar a inovar, criando novos formatos de wearables, alimentados por inteligência artificial. A confirmação chegou de Won-joon Choi, COO da Samsung, em entrevista à CNN, que podem incluir brincos e colares. A empresa espera manter esta corrente de novas formas de utilização da tecnologia de inteligência artificial, permitindo a comunicação e a realização de tarefas de forma cómoda e rapidamente, sem ter de usar constantemente o smartphone.
“Acreditamos que deve ser um wearable, algo que não se deve carregar ou não se precisa de carregar. Pode ser algo que vistas, como óculos, brincos, relógios, anéis e por vezes um colar”, disse Won-joon Choi. As palavras surgem no contexto das oportunidades que as gigantes tecnológicas estão a procurar aproveitar para desenvolver novos produtos baseados em inteligência artificial.
Veja-se a rápida evolução dos modelos de IA, como o ChatGPT ou Gemini, que deixaram de esperar pelas prompts escritas dos utilizadores, para receberem inputs diretamente da voz ou das câmaras e ecrãs dos equipamentos. Estes são cada vez melhores a completar tarefas mais complexas. Ao necessitarem de menos inputs manuais, que por exemplo um smartphone, as empresas procuram novos formatos para introduzir inteligência artificial.
Veja-se a OpenAI, que tem um misterioso equipamento inteligente em produção, que mereceu o envolvimento do ex-designer principal da Apple, responsável pelas linhas dos mais conhecidos produtos da marca da maçã, incluindo o iPhone. Ou a Meta que continua a explorar as funcionalidades de inteligência artificial na linha de óculos inteligentes Ray-Ban e que recentemente investiu 3,5 mil milhões de dólares na EssilorLuxottica. Este segmento começa a ser explorado por outras fabricantes, como a Snap e a Xiaomi, e futuramente pela Samsung.
Veja na galeria imagens dos óculos inteligentes da Meta:
É nesse sentido que a Samsung, nas palavras de Won-joon Choi, pretende explorar todas as possibilidades de produtos que as pessoas utilizam ativamente que possam ser transformados em wearables inteligentes. As fabricantes estão pelo menos a construir protótipos para analisar internamente se o mercado precisa depois desses produtos inteligentes. A Samsung pretende criar equipamentos que sejam companheiros do smartphone e não produtos que funcionem sozinhos.
De recordar o AI Pin da Humane, um alfinete inteligente que se revelou “inútil”, valendo-lhe a compra pela HP dos seus ativos tecnológicos. O Rabid R1 foi outro produto estranho de IA a ser considerado um “flop”. Recentemente, surgiu um colar de IA, chamado Friend, que tem um pendente com inteligência artificial, cujo assistente promete ser um “amigo imaginário”, para os momentos em que se sente sozinho e precisa de conversar.
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