Esta bolsa é atribuída a investigadores doutorados no máximo há sete anos, para criarem o seu grupo de investigação. Entre eles estão cinco cientistas que trabalham em Portugal: quatro portugueses e uma argentina, que vão receber um total de cerca de oito milhões de euros: André Martins (Instituto de Telecomunicações, Lisboa), Pedro Leão (Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, Porto), Catarina Homem (Faculdade de Ciência Médicas da Universidade Nova de Lisboa), Dulce Freire (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) e Eugénia Chiappe (Fundação Champalimaud, Lisboa).
No estrangeiro, foram os portugueses Anton Kmmelinskii (Universidade Técnica de Dresden, Alemanha), Sílvia Portugal (Hospital Universitário de Heidelberg, Alemanha) e Renato Gomes (Faculdade de Ciências Económicas de Toulouse, França) a também receberem bolsas.
Os oito investigadores portugueses ou a trabalhar em Portugal fazem parte de um conjunto de 406 cientistas a quem o Conselho Europeu de Investigação atribuiu bolsas, num valor total de 605 milhões de euros.
Dos 12,4 milhões de euros relacionados com Portugal, o maior montante foi atribuído a Catarina Homem, 1,997 milhões de euros para um trabalho sobre a regulação das células estaminais do cérebro. Seguiram-se no “pódio” Anton Khmelinskii, com uma investigação em redor dos mecanismos de controlo de qualidade proteica (1,679 milhões), e, em terceiro, Eugenia Chiappe, com um projeto sobre como o circuito neuronal integra os estímulos (1,658 milhões).
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