
Num momento em que a Inteligência Artificial (IA) está a ganhar terreno em várias áreas, as empresas portuguesas parecem estar indecisas quanto a apostarem na tecnologia, apesar de lhe reconhecerem vantagens.
De acordo com um estudo da Factorial sobre o impacto da IA nos Recursos Humanos em Portugal, 69% das empresas portuguesas não utilizam inteligência artificial e apenas 14% estão a considerar adotar.
Em contraste, 83,1% dos inquiridos acreditam que a implementação de IA seria uma boa mudança, com os resultados a mostrarem um gap operacional nas empresas.
Os resultados indicam ainda que 13% dedicam mais de 10 horas semanais a tarefas administrativas relacionadas apenas com recrutamento. Já 65,5% dos inquiridos apontam a filtragem de candidatos como o maior desafio de recrutar e 51% acreditam que a IA pode resolver esse problema.
A automatização da colheita de dados é indicada como a área onde a ajuda é mais necessária por 35,1% dos inquiridos.
Apesar das preocupações, o estudo da Factorial destaca que, há um reconhecimento crescente das vantagens da IA.
“Empresas que utilizam avaliações de desempenho mais frequentes, apoiadas por IA, viram um aumento de 25% nas métricas de desempenho, evidenciando o impacto positivo da tecnologia na eficiência empresarial”, refere-se.
Com a adoção de IA prevista para crescer, a desumanização de processos, custo de implementação, ética e transparência, segurança de dados e resistência dos colaboradores são identificadas como as cinco principais áreas de resistência.
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