Os robots usados na experiência são idênticos entre si e são conhecidos como Kilobots. Têm a dimensão de uma peça de sushi, cerca de três centímetros de diâmetro e apoiam-se em três pequenas pernas que, neste caso, circulam sobre uma plataforma de madeira do tamanho de uma mesa de snooker.
Todos os robots foram programados da mesma forma e para entrarem em ação recebem informação da forma que têm de ajudar a construir, numa tarefa que replica a lógica de organização das formigas, ou mesmo da atividade das células na formação de órgãos.
A missão começa quando o sensor de infravermelhos instalado em cada um dos robots recebe um sinal luminoso. O mesmo sensor serve para que os robots comuniquem entre si e prossigam no objetivo, organizando-se.
Os kilobits programados para esta experiência precisam de cerca de 12 horas para completar a tarefa, que é a base de um trabalho de pesquisa que tem como objetivo desenvolver estruturas capazes de se montarem sozinhas, como explica um artigo da BBC.
A matéria-prima da experiência, os Kilobits, foram desenvolvidos em 2012 e já estão à venda. A inovação da experiência agora publicada na revista Science está na quantidade de Kilobits reunidos para desempenhar uma mesma tarefa. Cada um custa cerca de 100 dólares e usa software de código aberto.
Veja o vídeo, com o projeto em ação e a explicação do conceito.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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