Actualmente, nove em cada dez PCs no mundo usam Windows, bem como 70 por cento dos servidores. Bill Gates, que fundou a Microsoft em conjunto com Paul Allen, é classificado como o homem mais rico dos Estados Unidos da América (e um dos mais ricos do mundo). A empresa, criada em 1975, é considerada a maior tecnológica a nível mundial, oferecendo desde software para computadores e telemóveis a consolas de entretenimento doméstico, por exemplo. Estes são apenas alguns dos factos que nos vêm à cabeça quando pensamos na gigante de Redmond.
Esta semana assinala-se a passagem de um quarto de século sobre a apresentação do primeiro Windows, que prometia mudar a forma como os utilizadores se relacionariam com os seus PCs, tornando mais fácil e intuitiva a sua utilização, principalmente para aqueles que não dispunham de grandes conhecimentos de informática.
Estávamos em 1985 e - enquanto o mundo aprendia a lidar com o fenómeno Madonna - Bill Gates, Paul Allen e Steve Ballmer preparavam-se para lançar aquilo que não seria bem um sistema operativo completo mas antes um interface gráfico que corria sobre o MS-DOS, apresentado cinco anos antes e dispensava o recurso a linhas de comando de cada vez que se queria fazer tarefas tão simples como procurar ficheiros, instalar programas ou simplesmente abri-los.
[caption][/caption]
O Windows 1.0 era assim lançado, a 20 de Novembro, funcionando como uma espécie de "máscara" que oferecia uma experiência de utilização mais simples e "gráfica" - à semelhança daquilo que a Macintosh houvera proposto cerca de um ano antes no seu computador, mas com pontos a favor da empresa de Redmond, como a adopção que o seu software já tinha na altura por parte de marcas bem conhecidas do grande público, como a IBM.
Para além de simplificar o uso do computador, baseado num sistema de botões e janelas (daí o "Windows") sem que os utilizadores precisassem de ter na cabeça todos os comandos necessários à sua utilização, e recorrendo para a navegação ao teclado e a um rato, a solução introduzia novidades como o multitasking (multi-tarefas), permitindo desempenhar mais do que uma tarefa em simultâneo.
[caption][/caption]
Em 1987 chega a segunda versão, concebida para computadores já com mais recursos, que melhorava a organização e disposição das janelas, introduzindo as teclas de atalho. As alterações começavam a agradar às empresas, mas não convenceram logo todo o mercado e foi preciso esperar até ao Windows 3.0 para alcançar o verdadeiro sucesso.
Lançado 5 anos depois, apostava em melhorias não só na forma como os utilizadores interagiam com o interface e no desempenho do software, mas também na compatibilidade com programas mais antigos. As novidades saldaram-se em cerca de 10 milhões de cópias vendidas em dois anos.
O sistema operativo (nas suas versões 3.0 e 3.1 - apresentada em 1992) tornou-se o mais usado. Numa altura em que os computadores ganhavam melhores processadores e mais velocidade, o software era mais rápido e oferecia melhor grafismo, mas ainda dependia de várias disquetes para a sua instalação.
Uma década após a primeira experiência com as janelas na Microsoft, estas foram redesenhadas e a empresa apresenta, em Agosto, o Windows 95, o primeiro a incluir o botão "Iniciar" - e a organizar os programas num menu, evitando o caos dos atalhos no desktop ou a demanda pelo software de cada vez que se queria usar uma aplicação. Na primeira semana nas lojas vendeu 7 milhões de cópias.
[caption][/caption]
Esta é também a versão que se apresenta optimizada para uma nova ferramenta: a Internet. Facilitava a configuração de ligações e incluía um programa próprio para navegação na Web, o Internet Explorer 1, que vinha concorrer com o líder Netscape.
De aí em diante, a barra de tarefas nunca mais seria removida, com versões seguintes, como o Windows 98, a introduzirem alterações como a possibilidade de colocar atalhos para os programas na barra.
[caption][/caption]
O Windows lançado em 98 foi bastante popular até à chegada do XP, mesmo com a disponibilização, entre eles, de soluções como o Windows 2000 e o Millenium Edition - que nunca registaram grande acolhimento.
O XP começou a ser comercializado em 2001 e apostava num interface mais colorido e visualmente mais "moderno", afirmando-se como um sucesso e sendo ainda o sistema operativo mais usado actualmente.
[caption][/caption]
Numa análise deste Verão, fornecida pela Netmarketshare, o SO era usado em 62 por cento dos computadores utilizados para aceder à Internet, a nível mundial. A ajudar aos números estará, na opinião de muitos, a fraca adopção do seu sucessor, o Windows Vista, lançado em 2007.
O Vista configurava-se como uma nova aposta gráfica da Microsoft, mas não convenceu os utilizadores, que reconheciam o sistema como mais exigente para os recursos do computador e sem assegurar compatibilidade com muito do software e equipamentos então usados.
O ano passado a empresa apresentou o seu mais recente sistema operativo, o Windows 7, a respeito do qual vem relatando sucessivos "recordes" no que ao acolhimento concerne, tanto por parte de particulares como empresas.
Cerca de um ano após o seu lançamento mundial, em Outubro de 2009, conta também com uma versão para smartphones, o Windows Phone 7, e a Microsoft afirma ter vendido, em Portugal 370 mil licenças de utilização do sistema operativo (entre novas cópias e upgrades pra quem tinha versões anteriores do Windows) - um número que não inclui as licenças empresariais. A nível mundial, os valores situam-se nos 240 milhões de cópias.
Nota da Redacção: Foi acrescentada mais informação ao artigo.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários