
Lançado em 2009, o Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer esteve em órbita da Terra até 2013, na mais baixa altitude de qualquer satélite de investigação: 224 km.
Graças ao seu design fino e aerodinâmico foi apelidado de “Fórmula 1 do espaço” e durante os seus quatro anos de existência mapeou as variações na gravidade terrestre com um detalhe extremo.
Dados recolhidos durante a sua viagem vieram agora demonstrar caraterísticas geológicas chave da litosfera da Terra, em redor de vários continentes, nomeadamente da Antártida, uma das peças menos compreendidas do puzzle das placas tectónicas.
A análise é feita num estudo da Universidade Kiel da Alemanha e do British Antarctic Survey, publicado esta semana na revista Scientific Reports. Os dados sobre a gravidade terrestre permitiram vincular o continente longínquo e coberto de gelo com o resto da Terra.
O GOCE mediu as diferenças nos componentes horizontais e verticais do campo de gravidade, conhecidos como gradientes. Como os gradientes podem ser complexos de interpretar, os autores combinaram-nos para produzir "imagens de curvatura" mais simples, que revelam com maior clareza as caraterísticas tectónicas da Terra a grande escala.
Os mapas construídos pelos investigadores também proporcionam uma nova vista do que restou dos antigos continentes escondidos debaixo dos lençóis de gelo da Antártida.
Pode encontrar mais informação sobre a missão GOCE no site da ESA, assim como sobre o estudo agora publicado.
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