Lançada em 2011 e em órbita do planeta desde julho de 2016, Juno estava a chegar ao fim dos seus cerca de 10 anos de vida, com “morte assistida” marcada para dia 30 de julho, concretizada num mergulho na vasta atmosfera de Júpiter, para o derradeiro objetivo de recolher o máximo de dados possível, antes das elevadas pressões destruírem a nave. Só que a NASA mudou de ideias.
A Agência Espacial dos Estados Unidos decidiu prolongar a missão da sonda até setembro de 2025, atribuindo-lhe novas “áreas” para explorar. Juno vai agora estender a sua capacidade de observação a todo o sistema joviano, ou seja, planeta, anéis e luas, principalmente com “espreitadelas” às intrigantes Ganimedes, Europa e Io.
Até ao momento, as principais revelações sobre Júpiter referem-se à sua estrutura interior, campo magnético e complexa dinâmica atmosférica.
Tem sido a “estrela” das revelações de alguns dos mistérios do gigante Júpiter, incluindo a famosa mancha grande vermelha, cuja largura de 16.350 quilómetros é superior ao diâmetro da Terra, além de fotografias fantásticas, sempre agradáveis de ver.
A "morada" www.missionjuno.swri.edu é um dos locais onde vai poder acompanhar todos os passos desta missão - ou será melhor dizer "voltas"... Tem as principais notícias em redor da sonda e das suas descobertas, todo o histórico e muitas imagens, além de simulações vídeo para "ilustrar" os diferentes momentos, passados e futuros.
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