A NASA lançou a sonda Juno em 2011 para desvendar "mistérios" sobre Júpiter, chegando ao planeta cinco anos depois. Agora, o equipamento enviou de volta o seu mais recente lote de fotografias de Júpiter, após mais um ano da sua missão científica, completando a 31ª órbitra.

As imagens chegam à Terra como dados brutos não processados, porque a JunoCam está equipada com um sensor de imagem de 2 MP que capta fotografias enquanto o sensor gira. Por isso, produz “tiras” de imagens em vez de fotografias prontas para serem vistas no momento.

Os dados das imagens da sonda são então meticulosamente processados e a sua cor e o seu contraste cuidadosamente melhorados por cientistas como Kevin M. Gill. No site de partilha de imagens Flickr o investigador tem publicado as fotografias mais recentes que mostram Júpiter aos olhos da sonda da NASA.

Veja as mais recentes imagens de Júpiter:

No entanto, a sonda movida a energia solar não é apenas uma "fotógrafa". A sua missão é investigar aquilo que está por baixo da densa cobertura de nuvens de Júpiter para desvendar mistérios sobre a formação e evolução daquele que é um planeta escuro e tempestuoso, bem como a sua gravidade e campos magnéticos, dinâmica atmosférica e composição.

O que tem descoberto a sonda da NASA?

Um marco da missão de Juno em 2020 foi a captação de todos os oito circumpolares em torno de um ciclone central localizado no polo norte de Júpiter. As imagens originais da JunoCam usadas para produzir a fotografia foram captadas durante os sobrevoos de 17 de fevereiro, 10 de abril, 2 de junho e 25 de julho de 2020. Isto porque a JunoCam só é capaz de lidar com luz visível.

Imagens processadas pela sonda Juno
Imagens processadas pela sonda Juno Oito circumpolares em torno de um ciclone central localizado no polo norte de Júpiter

Já em maio, os cientistas registaram a imagem mais detalhada de sempre da atmosfera de Júpiter, com o contributo da sonda Juno, o telescópio espacial Hubble e o observatório Gemini. É a visão mais clara que alguma vez tivemos do planeta, com a imagem a dar uma visão das tempestades que “trovejam” na atmosfera do planeta.