A Google vai passar a disponibilizar ainda mais opções de escolha de motores de pesquisa alternativos aos utilizadores de smartphones Android. Anteriormente, os motores eram escolhidos através de um leilão feito pela Google, onde as empresas a cargo dos serviços tinham de pagar para garantir o seu lugar. Agora, a gigante de Mountain View anuncia que as regras vão mudar.
Numa publicação no seu blog oficial, a empresa indica que os motores de busca que desejem fazer parte do ecossistema de pesquisa no sistema operativo vão poder participar no processo de seleção gratuitamente a partir de setembro deste ano. A Google afirma também que vai aumentar o número de opções alternativas disponíveis para os utilizadores.
A Google indica que as mudanças serão aplicadas a todos os smartphones Android vendidos no Espaço Económico Europeu e no Reino Unido. Assim, os utilizadores poderão escolher o motor de pesquisa a utilizar de uma seleção que contará com até 12 serviços diferentes, sendo que nenhum deles passará pelo anterior processo de leilão.
De acordo com a empresa, os cinco primeiros motores de pesquisa que passarão a ser apresentados serão os serviços mais populares em cada um dos países, tendo em conta dados da plataforma StatCounter. De seguida aparecerão todos os restantes motores de busca que, tal como na secção anterior, não serão organizados por uma ordem específica.
Embora as donas dos motores de pesquisa não tenham de pagar para ter o seu serviço incluído, as empresas terão de seguir determinados critérios. Por exemplo, os resultados apresentados pelo motor não podem estar limitados a apenas uma temática, o serviço precisa de ter uma aplicação gratuita disponível na loja digital da Google e de ter suporte às línguas faladas nos países onde pretendem participar.
Recorde-se que a decisão de passar a disponibilizar mais opções de motores de busca além do Google foi inicialmente tomada pela empresa em 2019, depois da Comissão Europeia ter aplicado três multas à empresa, com a última a ser passada em março desse ano.
Do conjunto de multas, a coima mais pesada, de 4,34 mil milhões de euros, datou de julho de 2018, altura em que Bruxelas voltou a acusar a Google de abuso de sua posição dominante no mercado, defendendo que através do sistema operativo Android obrigava os fabricantes de smartphones a instalar por defeito o seu motor de busca.
Ainda em 2020, a Google deu a conhecer que começariam a chegar ao mercado os primeiros smartphones Android, regulamentados pela Comissão Europeia, com motores de pesquisa alternativos à sua oferta. Na lista dos leilões que a empresa publicou, as três alternativas para Portugal eram a GMX, info.com e a Yandex, além do seu motor de pesquisa.
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