
Andam de olhos colados nos ecrãs e isso pode estar a torná-los infelizes, dizem os resultados de um estudo da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, sobre o comportamento dos adolescentes.
Publicadas na revista da Associação Americana de Psicologia, as conclusões basearam-se num inquérito feito a 50 mil estudantes, do 8º, 10º e 12º ano (entre os 13 e os 16 anos), que responderam a questões relacionadas com o tempo que passam com os smartphones, tablets e computadores, em atividades com interações sociais e sobre a felicidade como um todo.
Os resultados mostram que, em média, os adolescentes que passam mais tempo com os seus gadgets são menos felizes do que aqueles que optam também por fazem desporto, ler ou estar pessoalmente com os amigos. Os mais felizes dedicavam menos de uma hora por dia às redes sociais ou às aplicações de messaging.
Analisando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde 1990, os investigadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrónicos com ecrã coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens americanos.
Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade baixaram após 2012, o mesmo ano em que a percentagem de norte-americanos com smartphones ultrapassou os 50%.
“A chave para o uso de media digitais e a felicidade é estabelecer limites”, comenta Jean M. Twenge, uma das autoras do estudo e professora de psicologia, que aconselha a gastar não mais do que duas horas por dia de roda dos smartphones, tablets e consolas. E tentar aumentar o tempo passado com amigos e com atividades físicas.
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