A frase “o meio como extensão do homem” de Marshall McLuhan está a ganhar cada vez mais significado. Pelo menos no segmento dos smartphones, já que os norte-americanos parecem não conseguir ficar longe dos seus telemóveis. O resultado mais revelador serão mesmo os 9% de utilizadores que admitem já ter usado os smartphones durante o ato sexual com o parceiro.
O valor aumenta substancialmente, para os 20%, quando o número de utilizadores que diz já ter usado o telemóvel durante o sexo é relativo à faixa etária dos 18 aos 34 anos. O estudo faz questão de deixar a questão da telefonia durante o sexo em aberto, nunca especificando que tipo de ações – chamadas, SMS, acesso à Internet ou execução de apps – são realizadas nos momentos mais íntimos.
A investigação descobriu ainda uma outra variante: que 12% dos inquiridos acreditam que os smartphones estão a intrometer-se de alguma forma na relação amorosa que têm com o parceiro.
“Os norte-americanos usam o smartphone em todo o lado”, escreve a Jumio, empresa responsável pela publicação do estudo 2013 Mobile Consumir Habits.
A ética social de haver locais onde o uso de telemóveis não é bem-vindo parece estar a esmorecer-se. 35% dizem usar os telemóveis no cinema, 32% durante uma reunião escolar do filho e 19% num local de oração como uma igreja.
Outros dois valores que se destacam são os 12% de norte-americanos que dizem usar o smartphone durante o baho e os 55% que admitem fazer uso do telemóvel enquanto conduzem.
A investigação concluiu ainda que 72% dos inquiridos disseram que mantêm os telemóveis a uma distância nunca superior a um metro e meio.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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