A COVID-19 está a ter um profundo impacto no setor da economia. Embora ainda se mantenha com algumas dificuldades de percurso no Trillion Dollar Club, a Apple é uma das gigantes tecnológicas que tem vindo a sofrer as consequências negativas da pandemia. Um grupo de analistas do banco norte-americano JPMorgan preveem que, dado às medidas postas em prática para tentar travar a disseminação da doença, o lançamento do novo iPhone 12 poderá ser atrasado por um ou dois meses.

De acordo com uma nota enviada à imprensa internacional, os especialistas estimam que o atraso não se prolongue por mais de três meses. Um dos fatores que poderá fazer com que o lançamento do novo smartphone da Apple, com suporte a 5G, seja adiado é o atraso no desenvolvimento da rede móvel de quinta geração nos Estados Unidos devido às medidas de prevenção da disseminação da COVID-19, elucidam os analistas.

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As restrições nas viagens poderão causar atrasos no que toca à fase de testes iniciais do smartphone. A Bloomberg avança que a Apple poderá ter dificuldades em enviar equipas especializadas às fábricas chinesas para tratar do design do novo equipamento e de possíveis problemas técnicos que possa ter.

Anteriormente, os analistas já tinham previsto que a Apple fosse das gigantes tecnológicas mais afetadas num cenário de pandemia. A China desempenha um papel importante na cadeia de produção da empresa da maçã. A Apple chegou a fechar as portas das suas lojas na China, mas toda a logística da empresa tem sido afetada. Embora as fábricas tenham retomado as operações, estas estão longe de operarem a 100%. Além disso, uma grande parte das suas receitas têm origem no mercado chinês.

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No que toca ao novo iPhone 12, prevê-se que, além de suporte à rede móvel de quinta geração, o smartphone tenha câmaras semelhantes às do novo iPad Pro, assim como um novo design. Circulam também rumores de que a Apple poderá mantê-lo fora das tendências de ecrãs dobráveis.