O mercado global de wearables atravessa uma fase de estabilidade. Depois de épocas menos fulgurantes ao longo dos últimos anos, o segmento voltou a encontrar o ritmo e registou novo crescimento durante o segundo trimestre de 2018. De acordo com a IDC, o número de unidades vendidas alcançou a fasquia das 27,9 milhões de unidades, o que representa um aumento de 5,5% face ao período homólogo de 2017. Esta ascensão resultou, consequentemente, num crescimento de 8,3% no valor do mercado, que está agora avaliado em 4,8 mil milhões de dólares.

Os números positivos justificam-se largamente pela procura que os wearables estão a ter nos mercados emergentes, onde as pulseiras de fitness continuam a ser um artigo em tendência. Na Europa Ocidental, Japão e América do Norte, o fenómeno é contrário, e a IDC indica que houve uma queda de 6,3% no número de unidades vendidas em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo Jitesh Urbani, investigador senior e analista da IDC, o declínio em mercados amadurecidos "não é preocupante", uma vez que estes estão agora à procura de smartwatches mais sofisticados, em vez de produtos com preços mais económicos. "Enquanto que a geração anterior de wearables se cingia a apresentar dados de forma descritiva, as gerações atuais e as futuras são mais capazes de apresentar estatísticas diagnósticas do utilizador e sugestões", explica Urbani.

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As cinco empresas que mais wearables venderam no segundo trimestre de 2018 foram a Apple, a Xiaomi, a Fitbit, a Huawei e a Garmin. O sexto lugar pertence à Samsung, que viu aumentar o fosso que a separa da Garmin.