
Em plena pandemia, entre abril e junho, existem setores que conseguem crescer, como é o caso do mercado mundial de tablets. A tendência negativa dos últimos anos consegue agora registar uma reviravolta, com as estimativas das analistas IDC e Canalys a fazerem referência a um aumento da distribuição destes equipamentos entre os cerca de 19% e os 26%, em relação ao mesmo período do ano passado. A Apple é a empresa que coloca mais tablets no mercado, com quase o dobro das vendas da Samsung.
Os dados preliminares da IDC não são tão animadores como as estimativas da Canalys, pelo menos em relação ao aumento de distribuição de tablets. A consultora fala num crescimento de 18,6% em relação ao período homólogo, garantindo que foram colocados no mercado 38,6 milhões de unidades no segundo trimestre de 2020.
Veja na fotogaleria os dados partilhados pelas consultoras
Já a estimativa da Canalys aponta para um pouco menos de unidades distribuídas entre abril e junho, 37,5 milhões, mas para um crescimento mais considerável. A analista faz referência a um aumento de 26,1% relativamente ao mesmo período do ano passado.
A Apple surge em ambas as estimativas como a empresa que mais distribui tablets em todo o mundo. Enquanto a Canalys aponta para cerca de 14 milhões de unidades, a IDC fala em cerca de 12 milhões. Apesar das diferenças de valores, as posições do top 5 são iguais em ambos os casos, com a Samsung e a Huawei no 2º e 3º lugares. A Amazon e a Lenovo encerram a tabela dos maiores distribuidores a nível mundial.
Ambas as consultoras constatam que em plena crise de saúde pública, e em alguns casos de confinamento, os consumidores têm apostado em comprar tablets para as mais diversas funções. Trabalho, lazer e aprendizagem são as destacadas.
As boas notícias surgem também no mercado dos PCs, com o mercado de computadores da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) a registar um crescimento de 26,4% no segundo trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período em 2019. Os dados são da IDC e revelam o maior crescimento desde 1998.
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