Com a incerteza a marcar o panorama, os consumidores estão a adiar a compra de novos smartphones, algo continuará a impactar o mercado de smartphones ao longo dos próximos meses, avançam os especialistas da Canalys.
A Apple foi a empresa que vendeu mais relógios inteligentes entre abril e junho deste ano e aproxima-se cada vez mais da Xiaomi, que lidera o mercado dos wearables.
Os tablets são uma opção cada vez mais popular e deram um contributo importante para as vendas de computadores na Europa ocidental durante o segundo trimestre do ano. O trabalho remoto continua a animar um mercado, que continua a ser liderado pela Lenovo.
O segundo trimestre do ano mostrou que tudo (ainda) pode acontecer no mercado de smartphones. A Covid-19, a anunciada saída da LG do segmento, as geografias onde cada fabricante aposta e o preço dos equipamentos que vende, no final do dia, podem fazer uma grande diferença.
Os números do segundo trimestre são claros, a internacionalização da Xiaomi não podia estar a dar melhores resultados. No período a empresa conseguiu aumentar vendas em mais de 80%, muito acima da concorrência. Mas há explicações para os números e estão nas estratégias das marcas.
As mais recentes estimativas da Canalys revelam que a Samsung se afirma como a fabricante que mais smartphones enviou para as lojas no primeiro trimestre de 2021, com 76,5 milhões de unidades. A consultora destaca também que a Xiaomi registou um crescimento de 62% no período em análise.
Os dados da IDC e Canalys revelam que o mercado de tablets não registava um número tão elevado desde o último trimestre de 2017. Quanto ao mercado de PCs, o número de Chromebooks enviados para as lojas bateu recordes, alcançando os 11,2 milhões de unidades e crescendo 287% face ao período homólogo.
Os dados das consultoras IDC e Canalys não deixam margem para dúvidas, mostrando que o mercado dos tablets está a beneficiar com a COVID-19 e que a Apple está a liderar.