Para já esta é uma dupla indissociável: o Huawei Ascend Mate 7 só pode ser comprado em conjunto com a Talkband B1. O pacote será até ao final do mês de novembro um exclusivo da cadeia de retalho Fnac, sendo que depois está previsto o alargamento da comercialização a outros retalhistas.



Ao que o TeK apurou não existem indicações de que o telemóvel vá chegar aos operadores de telecomunicações, mas essa é uma porta que ainda não está totalmente fechada.



O bundle de 549 euros, que já pode ser comprado, garante a versão mais básica do Mate 7: com 16GB de armazenamento interno e 2GB de RAM. Há uma outra versão, com 32GB de armazenamento e 3GB de RAM, mas não está confirmada a sua chegada ao mercado português.



Apesar de ser um topo de gama em toda a linha – desde a construção externa às especificações internas – o destaque do Huawei Mate 7 vai para o sensor de impressões digitais que existe na parte traseira do telemóvel.



A tecnologia da empresa chinesa é simples e rápida a atuar, pedindo apenas ao utilizador um pequeno toque com o dedo no sensor. A orientação do dedo pode ser qualquer uma, o que também é uma vantagem, mas para já o uso da tecnologia serve apenas para desbloqueio e confirmação de passwords. Pelo que o TeK viu e experimentou, parece inclusive ser superior, na usabilidade pelo menos, ao Touch ID da Apple e ao leitor da Samsung que existe por exemplo no Galaxy Tab S.



Pelo que também foi possível perceber, a Huawei não está a trabalhar com nenhum parceiro para poder tirar maior partido do leitor de impressões digitais.



Novidades “comerciais” à parte, o Huawei Mate 7 é um smartphone com um ecrã de seis polegadas, processador Kirin de oito núcleos – quatro a 1,8Ghz e outros quatro a 1,3Ghz -, sensor fotográfico de 13 megapíxeis e suporte para redes 4G que permitem atingir os 300Mbps de velocidade.

Apesar de ser um concorrente direto ao Galaxy Note 4 da Samsung, a Huawei está consciente que tem ainda trabalho para fazer, sobretudo ao nível de promoção de marca, para poder competir “taco-a-taco” com a tecnológica sul-coreana.



No entanto têm sido dados passos importantes – sobretudo através do lançamento de smartphones premium – e entre 2012 e 2013 o brand awareness da Huawei cresceu 110%.



O Huawei Mate 7 marca também a estreia da nova versão do Emotion UI, personalização da empresa para o sistema operativo Android. Além de privilegiar modos de usabilidade só para uma mão – o que é vantajoso em telemóveis grandes -, acaba por marcar já uma ponte entre o Android KitKat e o Lollipop a nível visual.

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico