A Jolla pedia 380 mil dólares para que o tablet com Sailfish OS se tornasse uma realidade. E se nas primeiras horas o desafio parecia estar a evoluir a um baixo ritmo, rapidamente o objetivo foi ultrapassado e neste momento já foi mais do que triplicado.



Com mais de um milhão de dólares conseguidos na campanha de crowdfunding no Indiegogo é certo que o dispositivo se vai tornar numa realidade. Mas o que traz afinal o Jolla Tablet para tanta gente estar disposta a investir nele?

Processador de quatro núcleos a 1,8Ghz e com arquitetura de 64-bits, 2GB de RAM, 32GB de armazenamento interno, ecrã de 7,85 polegadas com uma resolução de 2.048x1.536 píxeis e sensor fotográfico de cinco megapíxeis. Ao nível de especificações bate-se de perto com os topo de gama do mercado como o iPad Air 2, o Nexus 9 da Google e o recém anunciado Nokia N1.



Onde o Jolla Tablet perde para a concorrência é ao nível da capacidade da bateria, que se situa nos 4.300 mAh – pouco mais do que alguns smartphones de grande dimensão já apresentam.



Mas a empresa espera depois conseguir ganhar terreno face à concorrência no preço: quando chegar ao mercado o equipamento vai custar 249 dólares, o equivalente a 200 euros. Mas quem tivesse contribuído a tempo podia ter assegurado o tablet por 189 dólares, o valor mínimo da contribuição que garante um unidade quando começarem a ser expedidas no próximo ano.



Apesar da boa relação qualidade-preço que o Jolla Tablet parece apresentar, o grande factor diferencial do dispositivo móvel está ao nível do sistema operativo: o Sailfish OS.



A Jolla diz que o software garante uma verdadeira experiência multitarefa já que é possível ter várias aplicações a serem executadas ao mesmo tempo. O sistema operativo é controlado acima de tudo por gestos no ecrã, sendo que o tablet não tem botões físicos na parte frontal, e tem uma forte componente de personalização ao nível de ambientes por utilizador.



Aplicações também parecem não ser um problema para o Sailfish OS que garante aos utilizadores os principais nomes: Spotify, Skype, Angry Birds, Netflix, YouTube, Instagram, Clash of Titans e Twitter, entre outros.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico