No seguimento da apresentação do Oppo Reno8 em Paris, o SAPO TEK teve a oportunidade de participar numa sessão de perguntas e respostas juntamente com a imprensa internacional a Billy Zhang, presidente de vendas e serviços da Oppo. No evento, salientou que a Oppo tem vindo a posicionar-se como uma marca reconhecida associada a produtos de qualidade, destacando os smartphones das séries FindX e Find N.
Billy Zhang começou a sessão por focar-se no estado atual da tecnologia das baterias dos seus novos smartphones. A longevidade de vida de quatro anos, ou seja, 1.600 ciclos de carregamento do Oppo Reno8, que serviu como um cartão-de-visita ao compromisso da marca com os seus clientes.
“Muitos smartphones têm excelentes capacidades de processamento, boas câmaras fotográficas, mas acabam por morrer prematuramente, pois é a bateria que dita a vida dos equipamentos”. A Oppo assume a missão de proteção da Natureza e na confiança da qualidade dos seus smartphones, prometendo para além dos quatro anos de vida da bateria, três anos de garantia dos seus equipamentos.
Veja na galeria imagens do Oppo Reno8 Pro:
Para a Oppo, a prioridade no design e construção dos seus produtos é a experiência de utilização. Colocada a questão sobre como a economia e inflação estão a afetar a estratégia da empresa. “Não importa o estado da economia, um bom produto fala por si. Devemos olhar para o valor que entregamos aos utilizadores e os produtos devem sempre superar as suas expetativas”. No entanto, assume que existem sempre desafios, mas que a empresa vai continuar a trabalhar para entregar os produtos com a melhor qualidade.
Não poderia faltar o assunto quente para a Oppo, o embargo de venda de produtos na Alemanha, devido à condenação do tribunal sobre as infrações de patentes colocadas pela Nokia. A empresa garante que mais nenhum mercado adicional foi afetado e Billy Zhang levou o trabalho de casa feito e disse que como fabricante de tecnologia e investidora em I&D, respeita as propriedades intelectuais, assim como os licenciamentos que fez com a Nokia. No entanto, demonstra respeito pelos utilizadores da Alemanha, afirmando que vai continuar a oferecer suporte aos produtos vendidos.
Sobre as parcerias estratégicas que tem feito com outras empresas, como as lentes da câmara fotográfica em parceria com a Hasselblad, a Oppo afirma que vai trabalhar caso a caso, tudo dependendo do foco tecnológico de cada produto. Se a principal funcionalidade estiver relacionada com a câmara, é normal que possa surgir mais parcerias com empresas como a Hasseblad, se for a performance irá trabalhar com as fabricantes de chips, se for o som, as respetivas fornecedoras e assim adiante. No entanto, deixa duas considerações principais: a Oppo quer melhorar a performance dos seus smartphones e encontrar formas de alcançar os seus clientes.
Apesar de reconhecer a inflação e o peso que tenha no mercado, Billy Zhang afirma que isso não vai influenciar a empresa a aumentar os preços, uma vez que os componentes estão mais caros. Mas prefere manter o valor e qualidade dos seus produtos do que a fazer cortes para os tornar mais baratos. Relembra que a empresa precisa de fazer dinheiro, pois só assim pode continuar a investir em investigação e desenvolvimento. Deseja que o círculo continue a correr e que esta recessão tenha um final feliz para a empresa e os utilizadores. Para já, afirma que a falta de matérias-primas já foi superado, referindo-se à crise dos semicondutores.
O SAPO TEK tentou perceber melhor o preço do tablet Oppo Pad Air, que em mercados asiáticos como a Índia custa quase metade do preço daquele que chega à Europa. Billy Zhang salientou duas razões para isso. O primeiro diz respeito às tarifas e impostos dos diferentes países, que alteram mediante os produtos. A segunda diz respeito ao canal e custos de operação, que na Índia é 35% inferior do que na Europa. Apesar de poupar dinheiro na Índia, as margens de lucro são semelhantes que nos outros mercados.
Um dos pontos frisados por Billy Zhang diz respeito no contínuo esforço da Oppo em investir em Pesquisa & Desenvolvimento. Prova disso é a introdução da tecnologia de fotografia, o NPU MeriSilicon X, assim como o sistema de carregamento rápido SuperVooc, considerado um dos mais poderosos do mercado. Diz que essas são as prioridades da empresa, a oferta das melhores experiências de utilização. Diz ainda que as suas baterias são mais pequenas e leves, mas com maior capacidade de autonomia e mais tempo de vida. A sua bateria tem o tamanho de um dedo mendinho, aponta o gestor, referindo que assim sobra mais espaço para introduzir mais componentes nos smartphones. E isso nota-se no novo form factor dos seus novos smartphones, os experimentos e inovações face aos modelos anteriores. A empresa diz que pretende oferecer os melhores produtos, de forma mais acessível possível, a diferentes classes sociais.
Veja na galeria imagens captadas pelo Oppo Reno8 Pro:
Nas suas notas finais, Billy Zhang referiu o seu compromisso reforçado com a Europa, naquilo que chama o pensamento “GloCo”, ou seja, uma mistura de estratégia global, adaptada ao mercado local. A ideia é ter uma visão global, mas com estratégias locais, destacando que 80% do staff da empresa em cada país é local. “Isso permite compreender as pessoas a nível regional e receber em primeira-mão o feedback dos clientes locais, nos diferentes canais. Mas a prioridade é sempre o produto final”.
Por fim, abordou-se a questão do lançamento do seu smartphone dobrável na Europa. Ainda não foi confirmado quando a Oppo vai lançar o Find N no mercado europeu, mas Billy Zhang está confiante de que será na próxima geração. Uma coisa é certa, o atual modelo, o primeiro equipamento dobrável da empresa, está fora da equação. Com um sorriso enigmático, o responsável da Oppo levantou a ponta do véu, referindo que a empresa está a trabalhar para que o smartphone seja mais leve e fino que o atual modelo. A dobradiça é também um ponto que a empresa está a refinar.
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