Trocar de smartphone vai ser uma decisão que vai demorar menos tempo a concretizar-se na Europa Ocidental. A média de 2020 foi de 40 meses (3 anos e 4 meses), em 2025 a previsão é que esse valor diminua para 33 meses, menos de três anos.
Os dados divulgados pela consultora Strategy Analytics apontam para uma justificação clara na Europa Ocidental, onde se incluem países como a França, Bélgica e Luxemburgo. De acordo com a especialista, a razão deve-se às melhorias económicas depois da pandemia e aos modelos 5G mais baratos, que vão encorajar os consumidores europeus a substituírem os smartphones antigos de forma mais frequente.
Em comunicado, Boris Metodiev, da Strategy Analytics, explica os números atuais: "Atualmente, os consumidores europeus estão a substituir os smartphones antigos menos frequentemente devido à falta de grandes inovações em hardware, maturidade do 4G e uma pandemia que tem causado estragos na região", afirma.
Já Linda Sui, diretora sénior da empresa, realça as mudanças em relação ao futuro, que terão um impacto positivo em várias fabricantes. "Esta é uma boa notícia para as fabricantes de smartphones que pretendem expandir-se na região, como a Xiaomi ou OPPO, porque um ciclo de substituição mais rápido significa que os consumidores europeus vão comprar mais smartphones”, explica.
Os novos dados vêm assim alterar a tendência de cada vez mais pessoas conseguirem "aguentar" mais tempo com o mesmo smartphone. Em 2019, por exemplo, dados de 2017 revelaram que nesse ano a média de meses de utilização de um telemóvel até uma troca foi de 21 meses, valor que aumentou sete meses em 2018.
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